domingo, 30 de março de 2008

a lavadora e o cão


Minha máquina de lavar morreu. E morreu fazendo tanto barulho que eu tinha que ficar o mais longe possível para lavar roupa para não enlouquecer. E terminou seus dias não lavando nada, deixando tudo encardido e a área toda molhada. Depois de muito escolher, chegou a nova máquina. Novinha, boazinha, silenciosa, fazendo todo o trabalho, que não é pouco, sem reclamar e sem fazer nenhum barulho. Centrifuga em um silêncio total. Uma beleza de máquina. Mas a felicidade (e principalmente a paz!) durou pouco.
Meu cachorro, um fox paulistinha metido a cão de guarda, estranhou a nova moradora e encrecou. É só ela começar a trabalhar que ele late sem parar! E late, late, late. E corre para me chamar para ir até lá ver que tem algo acontecendo. E late, late, late. Rosna pra ela, fazendo uma barulheira de dar dó! Não vejo a hora de ele se acostumar ou vou ter que lavar a roupa na mão ou na lavandaria para ter um pouco de sossego - e silêncio - em casa! Nunca pensei que fosse ter saudades da minha lavadora velhinha e barulhenta!

Glauber e a opinião alheia



A declaração do humorista Marcelo Madureira que "Glauber é uma merda" gerou uma polêmica enorme porque estamos numa sociedade que valoriza a sinceridade e ao mesmo tempo não sabe lidar com uma opinião contrária a nossa. Todo mundo acha a sinceridade uma qualidade, mas ninguém está preparado para ela. O Brasil é assim. Supervaloriza o julgamento de qualquer um e sofre se o dito não foi um elogio. Todo mundo é cheio de dedos para qualquer assunto, então quando alguém ousa dar uma opinião que vai contra o que é unamidade é logo massacrado.
O Glauber Rocha é um cara importantíssimo para o nosso país, um gênio pelo cinema que ousou fazer, pela visão do homem que tinha e principalmente pela inovação que fez com o Cinema Novo. Essa é a minha opinião. Mas opinião é opinião. E cada um tem a sua. E é isso que temos que aprender a lidar sem nos abalar tanto.
Esse tipo de sinceridade mais grosseira que o casseta fez é, no mínimo, uma tremenda falta de educação e de respeito com um cineasta que fez tanto pela nossa cultura. Mas a opinião dele é nada mais do que a opinião dele apenas, como a de qualquer um de nós, e ele tem todo o direito de pensar assim. E não tem importância nenhuma. Ou, pelo menos, não deveria ter, se fosse ouvida como opinião e não como verdade absoluta.
O que as pessoas falam sobre as coisas não muda nada da realidade que já existe. Não há porque se preocupar com as críticas. Mas, ao mesmo tempo, a palavra é poderosa e quando dita pode causar estragos - ou alegrias. Então é melhor valorizá-la, não perder seu valor de vista e lembrar que gentileza é fundamental. Sempre. Independentemente da opinião.

sábado, 29 de março de 2008

sexta-feira, 28 de março de 2008

almoço olímpico


Hoje almocei ao lado do Diego Hypolito, de muletas e gripadíssimo. Na nossa cabeça, o atleta é símbolo de saúde e parece que nada vai atingir um campeão de ginástica olímpica. Mas todos temos nosso dia de estaleiro e estava lá o nosso campeão mancando. Aliás, a cara do Justin Timberland.
Melhoras, garoto, tudo passa!

... à espera do próximo episódio



Suspense: Adoro seriados! De suspense, então, perfeito. CSI e suas franquias, Cold Case, Criminal Minds e etc, que têm uma historinha correndo por fora mas com os suspenses sendo resolvidos no mesmo episódio. Mas os outros, como Lost, Heroes e agora Damages, a cada episódio a adrenalina só aumenta. E pior, a cada temporada o suspense só cresce deixando os espectadores doidos. É suspense demais para a minha vidinha tranqüila!


Lost: Meu Deus, o bebê da Kate é o bebê da Claire? Aaron!!! Não posso viver com isso mais uma semana, um mês, uma temporada!!!


Damages: Damages tem tanto suspense, tanta virada, que nem dá para saber se o desfecho vai ser interessante, mas o durante é muito bom. A abertura já mostra o que está por vir. É daquelas tramas que ninguém é o que parece e não se pode confiar nem no irmão. E uma Glenn Close nojenta, fria, mas maravilhosa. Bastava ela ficar parada com aquele olhar estranho de Atração Fatal para ser um suspense dos melhores.

Em seqüência: Desde que tive que alugar Heroes e Lost porque perdi na TV, ver em seqüência virou um vício. Só que, como gosto muito de seriados e vejo (ou gravo) quando passa, não tem nada para alugar na locadora. Outro dia chegou a primeira temporada de Jericho (que nunca tinha ouvido falar) e aluguei o primeiro o DVD só para ver se gostava. Pronto, foi só ver o seriado sem propaganda, podendo resolver os mistérios na próxima caixinha de DVD, que vi a temporada inteira, com o vício saciado em grande estilo. Só não posso dizer se é bom, porque ver assim corrido faz qualquer seriado de suspense ficar eletrizante! No Ela de sábado, a Fernanda Torres disse que ia separar o vestido da sessão de fotos da matéria para encontrar o Jack Bauer à noite (quando ia ver 24 horas em DVD em seqüência)! Adorei! Ela leva o vício mais a sério que eu!!!

quinta-feira, 27 de março de 2008

resistência pacífica





Casa da princesa Isabel. Avenida Koeller, Petrópolis.


terça-feira, 25 de março de 2008

foto do dia


f

Dalai Lama


Quando somos pacientes, coisas que normalmente consideraríamos muito dolorosas acabam não parecendo tão ruins. Ao contrário, quando não existe a tolerância paciente, até as menores contrariedades parecem insuportáveis. Tudo depende de nossa atitude diante dos fatos.

Dalai Lama

segunda-feira, 24 de março de 2008

site

http://www.gabeira.com.br/

há esperança no fim do túnel Rebouças


Essa época de Páscoa remete à renovação, e desde que o Gabeira anunciou a sua candidatura à prefeitura do Rio foi isso que eu tive esperança de ter: renovação. A possibilidade de ter um cara assim - ético, corajoso, justo, moderno, antenado, de caráter, batalhador, experiente, inteligente, educado, realmente engajado (e não oportunista!) - na prefeitura é tudo que o carioca está precisando. Esse frescor e as idéias que o Gabeira tem farão muito bem à nossa paisagem tão judiada ultimamente.
Mas me esqueci que junto com essa possibilidade tão bacana virá uma campanha política com opositores agressivos, jogando baixo e sujo, usando argumentos absurdos. Coisas do passado da guerrilha, que eram pertinentes naquele contexto, serão usadas contra, assuntos do deputado Gabeira na Câmara serão revirados como se fosse possível um prefeito criar leis em nível nacional, assuntos pessoais que não interessam a ninguém servirão de contra ataque de uma espécie de candidato "careta e covarde".
Como eu gostaria de ver uma propaganda política com os candidatos expondo sua plataforma simplemente, sem perder tempo falando mal dos oponentes da forma cruel como acontece. Acho que essa campanha para prefeito vai acabar virando um bate-boca chato, com cara de fofoca, porque o Gabeira vai ter que se defender em alguma hora acusando, mesmo não querendo, mesmo não sendo a sua cara. Porque o Crivella já está pegando pesado e isso é só o começo.
E vai ser horrível esse ano eleitoral porque vamos ter que agüentar essa guerra por meses a fio, mas, no fim, espero que valha tanto sacrifício!

sábado, 22 de março de 2008

sexta-feira, 21 de março de 2008

quinta-feira, 20 de março de 2008

caixa livre


Se compramos os ovos de chocolate com antedência eles ficam moles com todo esse calor. Se ficam à vista são devorados, como acontece aqui em casa. É só olhar para um chocolate e, pronto, 1 x 0 para o chocolate! Mas se deixamos para comprar em cima da hora, não há mais nada do que gostaríamos de comprar.
Às vezes eu penso que não vou dar chocolate, que tudo isso é uma bobagem, que é melhor dar outra coisa, mas, no final, quem resiste? Tem uma loja em Petrópolis, a Willemsen, que é a minha paixão. Amo. É tudo lindo e gostoso. Uma loucura. Há duas semanas passei por lá, fiz as minhas comprinhas de Páscoa, loja sem tumulto, um sucesso. Mas, claro, nunca é o suficiente, pois chocolate sempre cabe mais um e lá fui eu hoje, para brindar a chegada do outono em pleno verão, dar uma olhadinha nas lojas do caminho.
A Cacau Show estava engraçada. Fila na porta, segurança deixando um entrar por vez, porta trancada e nada dentro. As prateleiras vazias, com meia dúzia de coisas de chocolate branco e nada mais. E lá fui eu para a Kopenhagen, sonhando como uma colomba. Nada. Quase mais nada de Páscoa. A loja lotada. Muitas atendentes, muitos clientes - muitas clientes, na verdade, todas mulheres - e quase nenhum chocolate. Mas, como na Kopenhagen tudo é bom, não precisa ter formato de ovo para fazer sucesso. Escolho as minhas coisinhas.

A mocinha pergunta:

- É para presente?

- Sim, respondo.

- Junto ou separado?

- Separado.

Pago, entrego a notinha, ela lê até a última palavra e me entrega as duas sacolinhas separadas com os meus presentes. Presentes? Olho com uma cara de surpresa. O papel de presente acabou e elas não falaram nada e colocaram uma etiqueta em cima do chocolate. Superembulho! Muito engraçado. Para não dizer estranho. Acabou tudo, mesmo, inclusive o papel de presente.
Uma ida às Lojas Americanas para fechar o pacote. Olho da porta. Olho mais pouco. Dá para arriscar. Quando dei o primeiro passo não tinha mais como desistir porque fui carregada pela multidão. Uma cidade de ovos de Páscoa, em cima, do lado, nos carrinhos. Um paraíso de chocolate, embora um pouco congestionado. Olho para a fila. Vazia. Olho para a loja. Lotada. E fiquei pensando se aquela galera toda fosse pagar ao mesmo tempo eu desistiria, senão, compraria. Olhei algumas coisinhas enquanto a mocinha gritava enlouquecidamente as promoções no microfone. Desvio da multidão chocólatra, faço as minhas últimas comprinhas e vou para o caixa. Ainda pego uma revista para manter o vício.

- Caixa livre - grita a mocinha.

A máquina do cartão estava demorando e ficamos batendo papo sobre o movimento que as lojas têm nesta época. Ela me conta que estão fechando à meia-noite de tanta gente comprando. Caramba, penso eu, a coisa é séria! Conto para ela que uma amiga minha, que tem uma loja de chocolate, está tendo pesadelos onde ela fala o tempo inteiro: "débito ou crédito, débito ou crédito", tamanha a loucura.
Aí a mocinha diz que é bom para a minha amiga porque é só nesta época que ela fica assim porque eles, nas Lojas Americanas, têm altos pesadelos com esse clássico "caixa livre"! Sonhos horríveis!
Quem já foi às Lojas Americanas sabe como esse "caixa livre" pode ser irritante. Eles gritam o tempo inteiro e alto demais. Se já é ruim para nós, imagina para eles que ficam gritando e ouvindo os gritos dos outros. Isso deve ser uma tortura!!! E eu fiquei só imaginando a situação, enquanto pagava e ouvia aqueles "caixa livre" numa seqüência sem fim!
Vim para casa carregada de chocolate e com o monstro "caixa livre" na cabeça, que grudou em mim como música ruim! Caixa livre, caixa livre, caixa livre, caixa livre.
Nunca mais deixo para fazer as compras de Páscoa em cima da hora.

Nem vou às Lojas Americanas tão cedo...

quarta-feira, 19 de março de 2008

foto do dia


dia de São José


Hoje é dia de São José e de manhã me ensinaram uma promessa que se faz ao santo. Pede-se uma graça. Depois escolhe três frutas que mais gosta (dessas que dão o ano inteiro), escreve num papel e sorteia uma entre as três. Quando o pedido for realizado, fica-se até o próximo dia de São José sem comer a fruta.
Às vezes é preciso acreditar, pedir e agradecer.

terça-feira, 18 de março de 2008

segunda-feira, 17 de março de 2008

sábado, 15 de março de 2008

de cara nova


O No Estaleiro está de cara nova. É aniversário!
Embora eu tenha feito a minha primeira postagem em agosto, o blog existe desde março.
Há um ano - exatamente - eu estava - realmente - no estaleiro, por isso este nome.
Tanta coisa rolou, tanta coisa sempre rola. A vida é movimento. E eu gosto disso. Eu gosto de ir em frente. Eu gosto dessa energia. Desse keep walking diário. Das surpresas. Nem sempre boas. Mas sempre em movimento. Gosto do que pulsa. Do que tem coragem. Do que está por vir.
Gosto de acreditar que tudo é possível. De que tudo vale a pena. De investir. Incentivar. Meter a cara. Sonhar. Tentar. Experimentar. E viver mais um ano feliz da minha vida!
Adoro comemorar tudo. Tudo é motivo de brinde, presentes, então as datas são sempre muito significativas, sou ligadíssima em datas. E lembro das boas e das ruins na mesma proporção. E às vezes isso é péssimo. E por mais que eu tente achar bons motivos em algumas datas, às vezes não há mesmo.
Mas hoje não. Acho que é uma data boa por ser uma data ruim que trouxe muitas coisas boas. Então vamos comemorá-la de cara nova!
E a cara nova tem ilustração de Jana Magalhães, que eu já estava paquerando havia tempos, design de Marcelo Glenadel, que paquero desde sempre, e essa cor lavanda linda que nasci paquerando!
E vamos nós!
Keep walking!

quinta-feira, 13 de março de 2008

a escolha e a conta


A vida é feita de escolhas, isso a gente aprendeu e já sabe. Também já sabe que não pode ter tudo. Que para ter uma coisa tem que abrir mão de outra. Na vida é assim. Mesmo que a gente queira tudo, não é permitido ter, mesmo que você seja muito poderoso, mesmo que você seja muito rico, mesmo que você seja o governador de Nova York nunca poderá ter tudo.
A vontade de fazer sexo com uma jovem bonita e bronzeada levou à renúncia (e talvez a uma possível prisão) do governador de Nova York, Eliot Spitzer.
O democrata, que é advogado formado em Harvard, tem 48 anos e é casado há 21 com uma advogada da mesma idade. Eles têm três filhas adolescentes e moram na 5a avenida. Comercial de margarina total. Mas às vezes a escolha pela felicidade não garante a satisfação.
Há pelo menos 8 anos ele contrata um serviço de prostituição. Nos últimos quatros meses gastou 80 mil dólares com garotas de programa. A tal garota bonita e bronzeada custou ao político U$ 4.300, por duas horas e meia de prazer. O dinheiro saiu do bolso dele e não do governo. Este dinheiro foi ganho com muita ralação combatendo a corrupção! O cara trabalha muito e faz o que quiser com o dinheiro suado dele.
Mas só que não é assim que funciona a teoria da escolha na prática. Ele é casado e além de combater a corrupção de Nova York, também fechou uma rede de prostituição das ruas. É casado e transa por aí? Fecha uma rede de prostituição e usa outra?
O Domingos de Oliveira diz que o problema do casamento não é escolher uma mulher, mas sim não poder mais ficar com as outras.
Então o que faz o cara que quer envelhecer ao lado da mulher amada mas tem vontade de transar com outras mulheres? Tem vontade de realizar seus sonhos eróticos? O que o governador deveria ter feito? Nada? Procurar terapia? Reprimir seus desejos? Respeitar suas escolhas, seus pactos, suas promessas, sua mulher, suas filhas, seus eleitores? Seduzir uma estagiária? Sentar sozinho num bar disfarçado e paquerar? Pedir a um amigo para apresentá-lo a alguém? Contratar esse tipo de serviço deve ter sido a opção mais discreta que ele achou. Ele foi um fraco por não resistir aos seus desejos proibidos ou ele é um cara de fibra por ter coragem de pôr tudo a perder em nome de um prazer?
Se o seu segredo não viesse a tona ele continuaria sendo o mesmo homem de família, combatendo o crime em Nova York. Numa sociedade pecadora e sempre pronta a acusar e a julgar às vezes parece que o grande crime é ser pego, ter o segredo revelado. A sociedade cega valoriza os crimes perfeitos e não perdoa a quem faz as escolhas erradas.
O ex-governador não deve estar achando agora que fez a escolha certa, contratando os tais serviços que o levaram à renúncia, mas quando a gente escolhe, só vai saber depois se fez a escolha certa. Na hora de pagar a conta!

quarta-feira, 12 de março de 2008

um dia em Hong Kong




Vá ao site, passe o cursor pela foto e amanheça, entardeça e anoiteça em Hong Kong!

terça-feira, 11 de março de 2008

feliz aniversário


Esperando por ela

Para Ana


Tempo diferente
Ritmo diferente
Deixa todo mundo louco com seus passos lentos
Esperando cansado
Até você chegar
À sua maneira
Sorridente
Sempre com calor
Apressada
Distribuindo abraços
E então o tempo pára
E como mágica
Volta atrás
Para recebê-la
E então recomeçar
Porque ninguém é capaz de não amá-la
Amá-la é lei da natureza
E esperá-la sempre valerá a pena.


segunda-feira, 10 de março de 2008

a propósito

Não li ainda Fora de órbita, do Woody Allen, mas posso apostar que é bom. Me diverti muito quando li, há muito tempo, Sem plumas, Cuca fundida e a peça Deus. Sem plumas era um dos meus livros de cabeceira na época de faculdade.

Do jornal: Woody de Assis


Amo Woody Allen. Amo Machado de Assis.
E amei o que Woody Allen disse no jornal sobre Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis:

Não guardo títulos de livros, mas era uma obra-prima. Era um livro sobre um defunto que revê seus feitos. A literatura de Machado é desapaixonada, muito engraçada e tremendamente ágil. É impressionante como algo escrito há tanto tempo pode ter continuado tão atual.

E sobre os próximos projetos:

Será uma comédia nova-iorquina, no estilo de várias outras que fiz anteriormente. É uma comédia sobre pessoas que se cruzam por questões afetivas.

Não vejo a hora de entrar no cinema, ver um Woody Allen dos bons e ser feliz!!!

domingo, 9 de março de 2008

quarta-feira, 5 de março de 2008

vivo toda molhada mais não largo os meus peixinhos

ilustração: Jana Magalhães

A minha agenda de aniversários é lotada este mês. Claro que não é à toa nem por acaso. Amo piscianos. São as melhores pessoas do mundo, as mais generosas, mais fofas, compreensivas, parceiras, torcedoras, radiantes, bom papo, nunca envelhecem, são sedutoras e... totalmente malucas! Os peixes me enlouquecem, fico zonza, tentando aterrissar, entender, acompanhar a viagem nonsense sem fim. É muita terra-do-sem-fim para uma cabeça virginiana como a minha. Viagens na batatinha, atrasos intermináveis, promessas não cumpridas, um verdadeiro show de "ah, é" e "esqueci", furos, micos, vacilos, porres, inconseqüências, ai meu Deus! Mas tudo isso é NADA. Porque um pisciano faz o mundo ser melhor, faz a vida ser boa, e o sonho, possível. O melhor entre os melhores. É carinhoso, divertido, confiável, inteligente, macio. Companhia gostosa para qualquer hora, lugar, situação. Na roubada, na farra, no bom do melhor ele é sempre o mesmo parceiro. Fica do lado sempre, dando a mão. Ri junto, chora junto. Dá força, ajuda, põe a mão na massa sem pudor. Não tem tempo ruim para um pisciano. Entende só de olhar. Não perde tempo julgando e está sempre pronto para sair por aí. Peixes que nadam em águas profundas. Vão até o fim sem medo. E voltam cada vez mais poderosos. Gostosos, lindos, as grandes figuras do zodíaco! Obrigada por existirem e por me fazer rir, relaxar, me sentir segura, ser mais feliz e estar sempre na melhor das companhias!

fotos do dia






terça-feira, 4 de março de 2008

foto do dia


sobre preguiça, equações, sofás...


Poucas coisas me deixam mais feliz do que correr atrás das coisas que eu quero muito. Ou mesmo das que eu preciso fazer. Tenho uma alegria imensa de vencer a preguiça, a inércia, e fazer as coisas que precisam ser feitas. Ao mesmo tempo, nada mais torturante para mim do que uma coisa que tem que ser feita e eu ficar adiando, adiando, deixando para segunda-feira. Isso me consome. Durmo e acordo pensando, sem sossego
Desde uma idéia, uma pesquisa de trabalho, fazer um bolo ou uma ligação para marcar um médico, tudo me dá prazer de ver acontecer, de dever cumprido. Quando a gente quer e enfrenta, mete a cara, pergunta para as pessoas por quais caminhos, dá um poder e parece que nada pode dar errado, pois tentando de verdade tudo vai dar realmente certo. Deve existir uma lei que prova isso, porque 90% das vezes se a pessoa realmente quiser, vai rolar. Pode demorar uma vida, mas um dia rola. É quase uma equação matemática. Foi por ali, chegou lá.
Eu tinha um amigo, que morreu aos 74 anos, o Maurício, que dizia que o mais difícil da vida é saber o que a gente realmente quer. Porque o resto é só correr atrás.
Saber o que se quer talvez seja o mais difícil, mas vencer a preguiça e enfrentar os obstáculos também não é nada fácil. Talvez seja mais simples ser feliz do que a gente imagina. Talvez só dependa de uma escolha sincera e de um impulso de levantar do sofá e começar a viver a vida pra valer.

segunda-feira, 3 de março de 2008

largada

E foi dada a largada da quarta temporada de Lost! Vi a estréia de hoje e já fiquei mais curiosa que antes! Mais um monte de perguntas para nenhumazinha resposta! Esse resgaste dos Oceanic Six deve ter a ver com algum pacto ou um trato.
Mas uma coisa é certa, o futuro deles não parece ser muito promissor fora da ilha...

domingo, 2 de março de 2008

uma coisinha a mais sobre Lost

Acabei de postar aqui e fui ler o jornal. Uma matéria na Revista da TV sobre Lost me contou umas coisinhas que eu não acreditei! Como assim Sayid vai ser um assassino profissional a serviço de Ben, o chato? Já vi que essa temporada promete!

à procura de pistas perdidas


No ano passado vi os primeiros episódios de Heroes. Estava adorando, mas depois tive que perder alguns. Adoro seriados, mas não gosto de perder a seqüência. Um pouco antes de estrear a segunda temporada, aluguei a primeira inteira em DVD e vi um capítulo atrás do outro. Nossa! É a melhor coisa do mundo. O história ficou tão intensa vendo desta maneira que eu já me sentia a própria Heroes, cheia de poderes!
A quarta temporada de Lost estréia este mês e aconteceu a mesma coisa com a última. Lá fui eu correndo alugar os DVDs da terceira temporada inteira. A coisa foi mais intensa ainda. A ilha ficou sendo minha, e eu já me sentia bronzeada, suja, com saudade da família, a melhor amiga do Hurley. E cheia de dúvidas, juntando todas as pistas, tentando descobrir todos os sinais.
Meu marido diz que Lost é um quebra-cabeça que você tem que montar sem ter a capa da caixa na mãos. E são tantas peças que podem caber em tantos lugares diferentes que a história às vezes vai para um lado e às vezes para o outro. Tudo é tão possível e nada é óbvio.
Os criadores de Lost já disseram que os personagens não estão mortos. Nem que é apenas um sonho. Menos mal. Isso não pode ser um sonho, mas, ao mesmo tempo, que realidade é essa que fumaça negra tem vida e que deficientes saem andando?
Além dos flashbacks, agora tem os flashforwards. Qualquer ficção pode ter passagens de tempo, mas será que isso faz parte dos mistérios de Lost? Será que eles viajam no tempo? E que bad trip foi aquela do Jack? O cara tem uma vida péssima, chega na ilha vira um herói, chega em casa fica pior do que antes e quer voltar para a ilha? Quem era "ele" que a Kate falou, no futuro, que estava em casa esperando por ela? Quem estava no caixão? Era alguém que as pessoas não gostavam porque ninguém foi se despedir? Parece que na quinta temporada vão ter muitos flashforwards, mas a maioria dos resgatados estão em situações ruins. Então, esse futuro não deve ser real, e sim uma opção para alguma coisa que a gente não sabe ainda.
E esse projeto Dharma? O que queria? Coisa do governo? Por que os Outros não saem da ilha se podem sair? E Locke? Locke para mim é o mais misterioso de todos. Mais que o Ben, o chato.
Quando mostram os flashbacks, todas a pessoas tinham vida torta. Ou cometeram ou estavam à beira de cometer algum crime. Ninguém era bonzinho. Seria a ilha um inferninho em vida?
E Juliette? Que não mexe um músculo no rosto? É sempre a mesma expressão. Isso deve ter algum motivo especial e não apenas excesso de botox. Como deve ter um bom motivo para Richard nunca envelhecer.
E Jacob? Quem será Jacob? Vi mil vezes a cena do tal casebre e não aparece nada nem ninguém. Jacob é invisível, mas é forte e poderoso! E destrói tudo se ficar zangado.
Hostis, Outros, Losties. Que ilha é essa!?!?
Os mistérios são muitos. E a curiosidade, imensa!

foto do dia



sábado, 1 de março de 2008