sexta-feira, 29 de agosto de 2008

foto do dia/ sorte

foto: Josette Babo

50

cinema Paissandu

foto: reprodução

"O cinema PAISSANDU vai fechar. Uma lástima. E não é por falta de empenho do Grupo Estação. Há uma "corrente" contra o fechamento, colhendo assinaturas para sensibilizar patrocinadores (públicos e/ou privados) a manter aberto o cinema de tão longa tradição para a cidade do Rio de Janeiro, e em particular para nós - cinéfilos e afins. Para aqueles que concordarem, por favor, assinem o abaixo assinado (é fácil e seguro, basta clicar no link www.petitiononline.com/15121960/petition.html e preencher os dados requeridos) e passem esta mensagem adiante. É RAPIDINHO. O cinema está com os dias contados e quem sabe possamos reverter isto.

Abs Marco Aurélio Marcondes da Moviemobz < www.moviemobz.com >

p. s.: ver ainda a matéria de O Globo sobre o fechamento do PAISSANDU www.gda.com/consulta_noticias.php?idArticulo=619841. "

terça-feira, 26 de agosto de 2008

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai chegar, muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender...


A um dia do meu aniversário não tem como pensar em outra coisa. A energia é boa. Pessoas amigas já se manifestam, o movimento da casa já é outro, um champanhe na geladeira avisa: meu ano novo particular já vai chegar.
Me despeço dos meus 47 anos feliz e espero os 48 de braços abertos. No meu eterno keep walking.
Hoje, no metrô, sentada de costas, vendo o caminho ficar para trás, era como se as coisas que vivi neste meu ano - quase - sabático fossem passando por mim.
Meu iogurte natural misturado com frutas de manhã; a volta à Nova York no outono e comer bagel, passear pelas ruas e descansar no Central Park; amar o marido; ser amada pelo marido; sair com as minhas eternas (e amadas!) amigas Dani, Flavinha, Vera, Beth, Claudia, Cynthia e Karla, quando a gente se elogia, dá força, incentiva, compartilha sempre; ver meu cachorro se espreguiçar no sol e correr para me esperar na porta todo feliz; ter amigos antigos, novos, queridos, longe, junto; conhecer pessoas, Ottinho, o bem-vindo, Lalá, a incansável, Lis, amiga de idéias, Batelli, amigo de olhar; ver de novo Raquel tão linda; ficar próxima de Andréa, amiga na dor e na coragem; ver minha afilhada Luísa crescer e ficar tão bacana; ver meu afilhado Diogo ganhar o mundo; matar as saudades da minha comadre por telefone; me apaixonar completamente por fotografia; fazer curso de fotografia; ver o Cirque de Soleil; rever amigos da minha adolescência em Petrópolis; as conversas tão animadas com os meus sogros; ganhar jantar de boas-vindas e aniversário com um bacalhau (minha comida preferida!) na casa da Vera; fazer pilates; tomar água de coco na praia; ir à praia; escrever no meu blog; escrever; arrumar a minha casa; ver o Cláudio voltar para a Alice; estudar inglês; me divertir com os meus pais; viajar com os meus pais; voltar pro alongamento; ir ao cinema; ler mil livros, jornais e revistas ao mesmo tempo (como sempre!); ficar cada dia melhor; sair pra fotografar; ver a gentileza de um senhor de 80 anos dar lugar a uma senhora de 70 no metrô; o carinho do jornaleiro em separar aquela revista tão desejada; tanto carinho de pessoas que souberam mais tarde que eu tinha tido aquele susto enooorme; contar com o carinho sem fim das pessoas da Editora; sair para passear por aí com a Ana; ficar horas na livraria com a Ana; comer coisas gostosas com a Ana; esquecer da vida com a Ana; descansar dos problemas com a Ana; ter a Ana sempre; tentar fazer (o tempo todo!) a Ana voltar a comer queijo (ela fez uma promessa para eu não morrer!); ir à piscina; meditar; tricotar um monte de cachecol (haja col para tanto cache!); tantas conversas boas com a minha família lá de Portugal; ver seriados e torcer para o dia de vê-los chegar logo; contar com toda amizade dos médicos que cuidam de mim; cuidar de mim; torcer para ter uma novela boa de se ver; ver um capítulo de A favorita e correr para falar com as amigas; ajudar quem precisa; ajudar a Aliança dos Cegos; comer chocolate sem culpa; devorar sorvete; cuidar da velhinha que perdeu a filha de repente; ir ao dentista; engordar 4 quilos; sonhar; fazer planos; ser gentil; acreditar; conhecer um monte de gente legal através da fotografia; passar o Reveillon com Claudia e Rubens; passar o Natal na casa nova de Paula e Ricardo; fazer novena para Santa terezinha e receber as rosas; Jana Magalhães fazer uma ilustração incrível pra mim; curtir a Olimpíada de madrugada; torcer por Felipe Massa nos domingos de manhã e vê-lo ganhar.
Tantas coisas boas aconteceram para mim. Tantos dias bons. Tanta gente boa por perto. Tanta emoção boa.
E como naqueles agradecimentos de livros, eu quero mesmo agradecer por esse ano que está pertinho de virar lembrança.
Mas ele não foi só um ano bom, como sempre acontecerá com todos os anos. Houve dias de sofrimento, de dor, de medo, de perdas difíceis, de desespero, de angústia, de revolta.
Mas eu não vou dedicar as minhas memórias aos momentos ruins. Eu gosto de olhar a vida com olhos bons. Acho que isso que vale a vida. E quero ser sempre assim. Viva. Animada. Aberta. Para receber de braços abertos tudo de bom que virá por aí. A minha lista de coisas boas é enorme porque eu faço questão de ver a vida assim. Afinal, a vida está aí para ser vivida e muito aproveitada todos os dias. Seja com um bom vinho ou um grande amor. E vivida agora para dar tempo de ser feliz! E como diz Elza Soares: "my name is now".


virgem - a semana


Novidades que talvez você não esteja esperando. Aproveite para fazer um balanço da vida. Comportamentos que não têm mais sentido devem ser descartados. Não se apegue ao que você já conhece só pela familiaridade. Prepare-se para o seu ano novo astrológico, que começa no seu aniversário.


Do jornal O Globo.

domingo, 24 de agosto de 2008

niver Dani







fotos: Josette Babo







sexta-feira, 22 de agosto de 2008

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

foto do dia: cogumelos

foto: Josette Babo


quarta-feira, 20 de agosto de 2008

foto do dia: granulada

foto: Josette Babo

ai... as crises

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Um amigo está na crise dos quarenta. Diz que se sente no meio da vida e que isso dá um certo medo. Está cheio de planos, fazendo mudanças boas em sua vida e adorando a possibilidade de novos horizontes. Nem queria comemorar o aniversário, mas vai. Talvez mesmo para sacudir essa tristezinha e dar boas-vindas a esse novo ciclo.
Por que a vontade de mudar acontece em pessoas que batalharam tanto para estarem onde estão? Não seria mais lógico seguir dali? Meu marido, perto dos quarenta, mudou radicalmente de profissão e recomeçou do zero. Talvez o medo de ficar estagnado soe como morte, talvez viver sem paixão seja quase insuportável, talvez fazer a mesma coisa por anos pareça acomodação.
Cada pessoa tem um jeito de encarar, mas a crise é de todos. Lembro que aos 25 anos eu tive uma crise horrível, cheia de cobranças. Eu, recém-formada, achava que já deveria estar com a vida estruturada. Imagina! Era muita imaturidade mesmo. Agora, olhando para trás, vejo o tamanho da bobagem. Mas na hora da crise o bicho pega e não há nada que faça o parar.
A crise é boa para repensar algumas coisas, olhar um pouco de fora, arrumar a casa, movimentar o que está parado, frear o que está desgovernado, entender o que está acontecendo. Às vezes é só mesmo uma questão de olhar com outros olhos, olhos de paciência. Olhos bons. Algumas vezes a vida está boa sim e nada precisa ser mudado. Tocar a vida simplesmente é para poucos. Estar feliz dentro da própria vida é para quase ninguém.
Mas não estar satisfeito é para todos. Essa insatisfação é que faz mexer em coisas desnecessárias, mudar coisas só por mudar apenas para ter a sensação de estar fazendo alguma coisa interessante, achar um sentido real para a vida. Precisamos saber a hora de apenas viver e ir em frente. Mudar pode não significar nada. Ser capaz de saber a hora de tomar a decisão de mudar ou não é a verdadeira mudança.
E a maior mudança da vida chama-se amadurecer.

horário político

foto: divulgação


Ver o Gabeira, senhor, de gravata, dá até emoção. Poder acompanhar a trajetória daquele jovem e incansável jornalista chegar maduro à canditadura a prefeito do Rio é um privilégio.

parabéns, Dani! Te amo!



Uma mulher feita para brilhar. Para ser livre. Fazer o que quiser. E arrasar.
Leonina. Poderosa. Linda. Intensa. Engraçada. Faz do mundo o seu palco. E nós, apaixonados, gritamos, todos os dias, bis!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

shanti

foto: Jorge Luis Cardoso

salve agosto

foto: Josette Babo

Agosto para mim não é o mês do desgosto. Em agosto nasci, muitos de meus amigos também. Em agosto conheci meu marido, conheci o meu amigo Beto, fui a Portugal pela primeira vez conhecer a minha família, mudei para o Rio, mudei de um bairro para outro. Talvez me apaixonado, talvez amado pela primeira vez, talvez descoberto coisas, sentido muitas outras.

Hoje faz um ano que comecei a escrever no blog. Ele já exitia desde março, mas só comecei mesmo a escrever em agosto. Agosto. Sempre ele. Às vezes uma coisa ganha fama e a gente acredita. Tanto boa, quanto má. Na verdade, todas as coisas, boas e ruins, acontecem o tempo todo, em todos os meses, todos os dias. Coisas muito boas acontecem em agosto também. Não é justo que agosto ganhe essa fama! É só um mês, como qualquer outro. Nada de ficar esperando que coisas ruins aconteçam!

Salve agosto! Que venham as coisas boas!

domingo, 17 de agosto de 2008

os amantes da ponte neuf


Hoje não parei de pensar no filme Os amantes da Ponte Neuf. A mente é estranha. Cheia de vontade própria. E o filme me acompanhou aonde eu fui. À aula de inglês, à locadora, comprar sorvete Garoto, almoçar.
E enquanto eu me lembrava do filme - como eu tinha adorado, como tinha saído do cinema apaixonada, encantada - eu me lembrava também da pessoa que eu era, o que fazia, o que esperava da vida, o que sentia. A lembrança de um filme me levou até a pessoa que fui um dia. Uma garota tão distante, mas tão viva dentro de mim.

sábado, 16 de agosto de 2008

50

E Deus criou a Madonna...


foto: reprodução

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

foto do dia: luar de agosto

foto: mglenadel

metrô




fotos: Josette Babo



terça-feira, 12 de agosto de 2008

medalha de bronze


A medalha de bronze que o Tiago Camilo ganhou no judô me fez pensar nas pessoas que acham que só o ouro importa. O cara perdeu o ouro, sofreu, chorou, se refez, foi lá de novo e lutou pelo bronze com uma garra incrível. A medalha de ouro já tinha ficado para trás, já era passado. A chance era do bronze e ele foi lá e arrasou! Se ficasse chorando o ouro derramado, estaria chorando até agora por não ter medalha alguma...
A vida ensina.

tazio secchiaroli/ bastidores





fotos: Tazio Secchiaroli


- Ainda no início de carreira, o meu pai tentou fotografar Antonio Segni, que foi presidente italiano, em um restaurante. Segni parou de comer e posou para ele. Foi aí que ele viu o poder de uma câmera. Uma foto fez o fez o líder italiano fazer pose para um jovem pobre de Roma.
(David Secchiaroli)
Exposição, Caixa Cultural, Galeria 1, a partir de 12 de agosto.

domingo, 10 de agosto de 2008

sábado, 9 de agosto de 2008

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

08-08-08

foto: Philip Gefter

De todas as verdades, só há uma que importa.






foto do dia/ agora

foto: Josette Babo

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

papo de noveleiro - a favorita, parte 2


As cenas dos próximos capítulos mostram que a Flora, a-mala-má, não suporta a sua filha Lara e que aquele amor todo era uma questão só de marketing. O autor, João Emanuel Carneiro, depois que revelou que a Flora é a assassina vai torná-la o maior monstro sem coração da dramaturgia brasileira. Agora que liberou, a crueldade vai correr solta. Primeiro para conquistar quem achava que aquela pessoa fria era boazinha e segundo para dar mais razão ainda para quem achava que ela era mesmo uma peste (como eu!)
Essa novela é mesmo interessante, diferente de tudo de que vem sendo feito e ao mesmo tempo muito parecida com aqueles dramas dos tempos de Janete Clair. Uma vez entendendo a cabeça do autor e entrando em seu jogo tudo fica muito emocionante, fazendo com que o espectador passe por vários papéis: co-autor, detetive, espião, torcedor, cúmplice, voyeur, testemunha.
Agora é só esperar as emoções dos próximos capítulos que a atração vai esquentar...



terça-feira, 5 de agosto de 2008

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

justiça cega

foto: reprodução

Hoje andei a pé por toda a Voluntários da Pátria. Vi muitos mendigos dormindo em papelões amassados, com suas vidas inteiras enfiadas em sacolas de supermercado rasgadas, debaixo de marquises de lojas fechadas. Não estavam em grupos. Estavam sós. Cada um em alguma altura da rua.
Já passava do meio dia.
Dizem que a gente se acostuma a esse tipo de cena. Só se acostuma quem se distancia. Só se distancia quem não quer se envolver. Por medo, descaso, indiferença ou mesmo por compaixão.
Ou para não sofrer!
Se não me envolvo, não sofro. Como um escudo de proteção para a realidade cruel. E o mendigo ali, imundo e fedendo, se torna invisível. Mas eu não me acostumo. E sofro.
Fico imaginando o dia-a-dia miserável dessas pessoas. Sem cama, sem banheiro, sem banho, sem remédio para dor, sem água, sem fotos, sem lembranças que valham a pena, sem afeto, sem voz, sem opinião, sem razão, sem respeito algum. Sem passado, presente, futuro. Sem nenhum sonho.
Sem paz.




sábado, 2 de agosto de 2008

foto do dia: ponte

foto: Josette Babo

presente

foto: mglenadel

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

nunca subestime uma mulherzinha



Quando gosto muito de alguma coisa, gosto de ir apreciando devargarzinho. Em tempo e em intensidade. Se puder demorar, ótimo. Se puder ir fundo, melhor ainda. Se puder escolher, perfeito!
Sempre que começo a ler um livro que adoro quero ler tudo logo. Quando a leitura é boa não consigo parar. Mas também não quero que acabe. Quero prolongar aquela felicidade por quanto tempo eu puder. Quando li o último livro do Rubem Fonseca, O romance morreu, foi assim. Andava com o livro para lá e para cá, sem querer ler todo o meu objeto de desejo, pois sabia que ele seria trocado por outro. E outro, e outro, e outro. (Já li vários livros muitas vezes, mas uma hora a gente tem que desapegar!)
Agora estou apaixonada outra vez. Uma paixão leve, e não por isso menos gostosa.
O livro de Fernanda Takai, Nunca subestime uma mulherzinha, é delicioso. São contos e crônicas publicados em jornais reunidos nesse trabalho cheio de humor, sentimento, delicadeza. As crônicas Nome de gente e Essa bagagem é sua, senhora? são muito engraçadas.
E agora o meu dilema se repete: estou empacada na página 99 (são 136) para não ter que encerrar esse prazer...

foto: divulgação