sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

foto do dia/ fim de tarde

foto: josette babo

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

bacalhau do Natal

ilustração: reprodução

Adoro cozinhar, mas cozinho pouco por falta de tempo. Mas o bacalhau de Natal é sagrado. Uma tradição de família portuguesa.

No dia 24, minha mãe faz uma tradicional bacalhoada de comer rezando, e no dia seguinte eu sempre fazia um bacalhau parecido com Bacalhau que nunca chega (que é um dos pratos mais famosos do Antiquarius), que é delicioso, feito com presunto, batatas fritas, cebola e ovos, na wok, mas esse ano quis fazer uma receita de forno, mas sem nada pesado, como creme de leite.

Minha mãe deu a sugestão de fazer um bacalhau em camadas e adorei a ideia. Comprei uns ingredientes que combinassem entre si e fiz o meu prato natalino. Fez o maior sucesso.

A receita que coloquei aqui é para quatro pessoas se for acompanhada de arroz branco, ou para duas se for servido como prato único. É gostoso e vale a pena arriscar até quem não é muito chegado às panelas e, tirando a parte chata que é dessalgar e tirar as espinhas, montar é fácil e rápido.

Ingredientes

- 1 pedaço grande (ou 2 médios) e alto de lombo de bacalhau cozido rapidamente
- 6 batatas pequenas cozidas, sem casca e cortadas em rodelas finas
- 1 pimentão vermelho médio em rodelas finas cortadas ao meio
- 1 cebola grande em rodelas finas cortadas ao meio
- 3 colheres (sopa) de azeitonas pretas fatiadas
- 3 colheres (sopa) de azeitonas verdes fatiadas
- 4 dentes de alho cortados em pedaços mínimos ou ralado
- pimenta moída na hora a gosto
- azeite
- sal se necessário

Preparo

Tirar a pele do bacalhau (se não conseguir, pode tirar depois) e colocar de molho em água filtrada em uma vasilha funda que o cubra todo o bacalhau por 48 horas antes do preparo, trocando a água pela manhã e pela noite. A vasilha deve ficar na geladeira e tampada.

Depois dos dois dias, tirar toda a pele e todas as espinhas do bacalhau (costumo fazer isto por três vezes para ter certeza que não sobrou nenhuma), o que faz com que ele já fique separado em pedaços (o tamanho não importa, pode deixar na sorte).

Em um pirex (23x17cm) colocar bastante azeite no fundo e acomodar as batatas (mesmo que dê mais de uma camada), separando seis rodelas (as mais bonitinhas e inteirinhas) para a última camada.

Na sequência, as cebolas, as azeitonas verdes, o bacalhau, um pouco mais de azeite, metade do alho, o pimentão e as azeitonas pretas.

Reservei pouca batata para o final para haver um distância grande estre elas e assim o colorido do prato ficar à mostra. O resto do alho coloquei por cima. E mais azeite também.

A pimenta é para ser colocada nas camadas e a gosto.

As azeitonas estavam bem salgadas e o bacalhau também, então não foi preciso mais sal, nem no cozimento das batatas, mas convém provar e avaliar para não ficar muito salgado, nem sem sal, pois bacalhau sem sal não é bacalhau.

Depois é só colocar em forno alto, pré-aquecido, por tempo suficiente para as batatas ficarem crocantes. Como tem bastante azeite elas ficam quase fritas e ficam uma delícia.

Como diz minha mãe, qualquer prato de bacalhau é bom se o bacalhau for bom, então é variar, inventar, experimentar, criar. Fiz com esses ingredientes porque gosto deles, mas poderia usado vários outros, só não aconselho queijo, por acho que não combina muito com peixe, mas, de resto, qualquer ideia vai agradar e fazer sucesso. Bom apetite!

domingo, 26 de dezembro de 2010

caprese

foto: marcelo glenadel/ restaurante gula gula

foto do dia/ homem-panetone

foto: josette babo

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

é Natal!

arte: marcelo glenadel/ foto: josette babo

sábado, 18 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

biografias

foto: reprodução

No final de ano as livrarias se enchem de novidades. Para os amantes de livros, como eu, é uma maravilha. Para quem trabalha em editoras, como também eu, costuma ser um corre-corre para cumprir os prazos e fechar o ano com muitas opções de presentes para o Natal.

Este ano reparei na quantidade de autobiografias e biografias que estão sendo publicadas no Brasil: Andy Warhol, Lobão, Ricardo Amaral, Keith Richards e muito mais. O livro do rei da noite já está na lista dos mais vendidos.

Nos Estados Unidos, esse mercado é imenso e chega a impressionar. Em uma visita a uma livraria grande como a Barnes & Noble, em Nova York, por exemplo, a quantidade de biografias de pessoas às vezes muito jovens é enorme. Não é de se estranhar já que vivemos em um tempo de superexposição. Se há oferta é porque tem procura.

Gosto de biografias. Gosto de acompanhar a trajetória de pessoas que admiro. Quando eu era nova, tudo era uma descoberta quando lia livros autobiográficos. Hoje, eles já falam de tudo que conheci e vivi.

Ganhei de amigo oculto a autobiografia do Lobão (escrita com o jornalista Claudio Tognolli). Estou lendo o livro do Andy Warhol, mas dei uma olhada em alguns trechos do livro Lobão, e praticamente fala de tudo que vivi, os lugares que frenquentava, as músicas que ouvia; o cenário político da minha geração está ali, mesmo que seja visto sob a ótica de outra pessoa, ele não deixa de ser o mesmo, pois os fatos não mudam. É muito bacana e muito doido ao mesmo tempo. É seu livro de algum maneira quando ali está retratada a sua época. Não estou ali naquelas páginas, mas é como se estivesse, pois lembro das pessoas, das notícias, dos acontecimentos. E isso é muito interessante. Fazer parte da história talvez seja isso.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

vamos fazer brigadeiros?

Recebi essa dica das meninas da Oficina de Estilo (http://oficinadeestilo.com.br/blog/), pelo Twitter, e adorei. Vários tipos de brigadeiros para adoçar a boca! Adoro!
http://www.scribd.com/doc/43313406/BoniFrati-Brigadeiro-Maneiro

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010