sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

foto do dia/ fim de tarde

foto: josette babo

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

bacalhau do Natal

ilustração: reprodução

Adoro cozinhar, mas cozinho pouco por falta de tempo. Mas o bacalhau de Natal é sagrado. Uma tradição de família portuguesa.

No dia 24, minha mãe faz uma tradicional bacalhoada de comer rezando, e no dia seguinte eu sempre fazia um bacalhau parecido com Bacalhau que nunca chega (que é um dos pratos mais famosos do Antiquarius), que é delicioso, feito com presunto, batatas fritas, cebola e ovos, na wok, mas esse ano quis fazer uma receita de forno, mas sem nada pesado, como creme de leite.

Minha mãe deu a sugestão de fazer um bacalhau em camadas e adorei a ideia. Comprei uns ingredientes que combinassem entre si e fiz o meu prato natalino. Fez o maior sucesso.

A receita que coloquei aqui é para quatro pessoas se for acompanhada de arroz branco, ou para duas se for servido como prato único. É gostoso e vale a pena arriscar até quem não é muito chegado às panelas e, tirando a parte chata que é dessalgar e tirar as espinhas, montar é fácil e rápido.

Ingredientes

- 1 pedaço grande (ou 2 médios) e alto de lombo de bacalhau cozido rapidamente
- 6 batatas pequenas cozidas, sem casca e cortadas em rodelas finas
- 1 pimentão vermelho médio em rodelas finas cortadas ao meio
- 1 cebola grande em rodelas finas cortadas ao meio
- 3 colheres (sopa) de azeitonas pretas fatiadas
- 3 colheres (sopa) de azeitonas verdes fatiadas
- 4 dentes de alho cortados em pedaços mínimos ou ralado
- pimenta moída na hora a gosto
- azeite
- sal se necessário

Preparo

Tirar a pele do bacalhau (se não conseguir, pode tirar depois) e colocar de molho em água filtrada em uma vasilha funda que o cubra todo o bacalhau por 48 horas antes do preparo, trocando a água pela manhã e pela noite. A vasilha deve ficar na geladeira e tampada.

Depois dos dois dias, tirar toda a pele e todas as espinhas do bacalhau (costumo fazer isto por três vezes para ter certeza que não sobrou nenhuma), o que faz com que ele já fique separado em pedaços (o tamanho não importa, pode deixar na sorte).

Em um pirex (23x17cm) colocar bastante azeite no fundo e acomodar as batatas (mesmo que dê mais de uma camada), separando seis rodelas (as mais bonitinhas e inteirinhas) para a última camada.

Na sequência, as cebolas, as azeitonas verdes, o bacalhau, um pouco mais de azeite, metade do alho, o pimentão e as azeitonas pretas.

Reservei pouca batata para o final para haver um distância grande estre elas e assim o colorido do prato ficar à mostra. O resto do alho coloquei por cima. E mais azeite também.

A pimenta é para ser colocada nas camadas e a gosto.

As azeitonas estavam bem salgadas e o bacalhau também, então não foi preciso mais sal, nem no cozimento das batatas, mas convém provar e avaliar para não ficar muito salgado, nem sem sal, pois bacalhau sem sal não é bacalhau.

Depois é só colocar em forno alto, pré-aquecido, por tempo suficiente para as batatas ficarem crocantes. Como tem bastante azeite elas ficam quase fritas e ficam uma delícia.

Como diz minha mãe, qualquer prato de bacalhau é bom se o bacalhau for bom, então é variar, inventar, experimentar, criar. Fiz com esses ingredientes porque gosto deles, mas poderia usado vários outros, só não aconselho queijo, por acho que não combina muito com peixe, mas, de resto, qualquer ideia vai agradar e fazer sucesso. Bom apetite!

domingo, 26 de dezembro de 2010

caprese

foto: marcelo glenadel/ restaurante gula gula

foto do dia/ homem-panetone

foto: josette babo

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

é Natal!

arte: marcelo glenadel/ foto: josette babo

sábado, 18 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

biografias

foto: reprodução

No final de ano as livrarias se enchem de novidades. Para os amantes de livros, como eu, é uma maravilha. Para quem trabalha em editoras, como também eu, costuma ser um corre-corre para cumprir os prazos e fechar o ano com muitas opções de presentes para o Natal.

Este ano reparei na quantidade de autobiografias e biografias que estão sendo publicadas no Brasil: Andy Warhol, Lobão, Ricardo Amaral, Keith Richards e muito mais. O livro do rei da noite já está na lista dos mais vendidos.

Nos Estados Unidos, esse mercado é imenso e chega a impressionar. Em uma visita a uma livraria grande como a Barnes & Noble, em Nova York, por exemplo, a quantidade de biografias de pessoas às vezes muito jovens é enorme. Não é de se estranhar já que vivemos em um tempo de superexposição. Se há oferta é porque tem procura.

Gosto de biografias. Gosto de acompanhar a trajetória de pessoas que admiro. Quando eu era nova, tudo era uma descoberta quando lia livros autobiográficos. Hoje, eles já falam de tudo que conheci e vivi.

Ganhei de amigo oculto a autobiografia do Lobão (escrita com o jornalista Claudio Tognolli). Estou lendo o livro do Andy Warhol, mas dei uma olhada em alguns trechos do livro Lobão, e praticamente fala de tudo que vivi, os lugares que frenquentava, as músicas que ouvia; o cenário político da minha geração está ali, mesmo que seja visto sob a ótica de outra pessoa, ele não deixa de ser o mesmo, pois os fatos não mudam. É muito bacana e muito doido ao mesmo tempo. É seu livro de algum maneira quando ali está retratada a sua época. Não estou ali naquelas páginas, mas é como se estivesse, pois lembro das pessoas, das notícias, dos acontecimentos. E isso é muito interessante. Fazer parte da história talvez seja isso.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

vamos fazer brigadeiros?

Recebi essa dica das meninas da Oficina de Estilo (http://oficinadeestilo.com.br/blog/), pelo Twitter, e adorei. Vários tipos de brigadeiros para adoçar a boca! Adoro!
http://www.scribd.com/doc/43313406/BoniFrati-Brigadeiro-Maneiro

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

pé na estrada/ londres

fotos: josette babo


Painel na chegada na estação de trem



"Quem gosta de Nova York gosta de Londres". Sempre ouvi esta frase e como amo Nova York, tinha certeza que iria amar Londres também. "Londres é cinza e só chove" é outra frase muito comum de se ouvir. E mais uma vez, como amo a chuva, tinha certeza que amaria Londres.

Na mala, apesar de ser verão, muitas roupas pretas e uma bota. O ânimo era geral. A primeira vez em uma cidade sempre causa ansiedade e expectativa. Que delícia!

A viagem de trem de Paris foi perfeita e eu não via a hora de chegar em Londres para entrar em um táxi antiguinho e curtir a cidade cinza. Cinza? Um solzão! O maior calor. Todo mundo de roupas coloridas e muitas flores pelo caminho.

De cara uma das coisas que mais me chamaram a atenção foram as flores espalhadas pela cidade. Tudo florido! Jardins, lojas, casas, ruas. Lindo.



London Eye



Seriam quatro dias apenas, e não podíamos perder tempo. Mala no hotel, em Covent Garden, e rumo à rua, com uma passadinha antes na Orange (http://www.orange.co.uk/) para colocar o chip britânico para acessar a internet do Blackberry.





Oxford Street



Fomos de ônibus para o Hyde Park e pelo caminho vimos vários pontos turísticos. A cidade é linda e animada e ainda chegamos a tempo de ver um pôr-de-sol incrível no parque, que estava bem cheio. De lá seguimos pela Oxford Street, que é uma rua de comércio lotada com todo tipo de loja, desde as mais pops como a Primark (http://www.primark.co.uk/ ) e a Top Shop (http://www.topshop.com/)as até as mais sofisticadas. Virando a esquina, na Regent Street, fica a Apple Store (http://www.apple.com/uk/retail/regentstreet/), em um prédio maravilhoso.



Piccadilly Circus



A esta altura já era noite e a cidade fervia. Londres era uma imensa festa ao ar livre. Em todos os lugares grupos de pessoas animadíssimas se divertindo. Cheguei a pensar que podia ser alguma coisa especial acontecendo. Depois soube que é sempre assim. A semana inteira rola esse clima animado pela cidade.



Seguimos a pé pela Regent Street até chegar Piccadilly Circus, sempre parando para fotografar e observar coisas interessantes, que são milhares. Pegamos a Shaftesbury Ave até Chinatown, onde jantamos no restaurante New China, depois de comprar delícias no mercadinho oriental. Pegamos a Charing Cross Road, a Trafalgar Square até chegar ao hotel. Nada como andar a pé para conhecer uma cidade.





Fachada do Jamie's Italian



Por telefone (viva o chip!), logo de manhã, marcamos com a minha queridíssima amiga Denise - que mora em Gloucester, mas estava em Londres para nos ver - um almoço, às 3 da tarde, no restaurante italiano do Jamie Oliver (http://www.jamieoliver.com/italian/ ). Como tínhamos tempo até lá, fomos conhecer a cidade a pé.



Começamos pela beira do Tâmisa, vendo todas as novidades pelo caminho. Parei em uma papelaria muito bacana, a Paperchase (http://www.paperchase.co.uk/), onde comprei muitas coisas para usar no meu trabalho, além de presentes.



O Jamie's Italian de Covent Garden não precisa de reserva (só o de Canary Wharf aceita reserva) e esperamos só um pouco na fila para sentar. O restaurante é descontraído, com decoração rústica e bem agradável. Podemos ver os cozinheiros enquanto fazem as massas, o que dá um ar aconhegante de casa da "mamma". O cardápio é bem atraente e pode-se pedir porção pequena ou grande, o que foi ótimo pois pedimos vários pratos, uma espécie de menu-degustação só nosso. Comemos tanto que provar as sobremesas vai ficar para próxima ida a Londres.



Bruscheta com ricota e tomate




Mais uma vez o dia estava lindo e ensolarado, sem nenhum sinal de chuva, e depois de muito passear pela cidade fomos para a Harrods (http://www.harrods.com/harrodsstore/) de metrô. A loja é muito luxuosa, e cheia de coisas legais para ver. Tem também dois monumentos em homenagem a Princesa Diana e Dodi Al Fayed (filho do dono da Harrods). A parte das comidas, claro, é incrível e lá ficamos um bom tempo. Uma delícia que comprei para trazer foi o doce turco Divan (turkish delight), de rosas e limão. Maravilhoso. Para finalizar, um chá inglês!





Portobello Road



Depois de um café da manhã para lá de gostoso no Le Pain Quotidien (http://www.lepainquotidien.com/ ), no Covent Garden Market, seguimos para a pedida dos sábados em Londres: Portobello Road e Camden Town.



Portobello Road fica em Notting Hill e aos sábados acontece uma feira que ocupa toda a rua com muita variedade de roupas, bijuterias, sapatos, comida e atrações. Vale muito a pena ir, mesmo que a intenção não seja comprar, pois tem muita coisa legal para ver (e comer). Figuras lendárias, como Ron e sua cachorrinha fox Betsy, que são demais.



Ron & Betsy



Muita coisa bacana, diferente e interessante para comprar. E como não poderia deixar de ser, provei o fish & chips. O peixe vem em um papel (diz a lenda que antigamente era servido em jornal, mas os ingleses juram que não) e come-se com a mão. Uma lambuzeira só! O sabor? Sem sabor, pois não tem nenhum tempero. O peixe que eles usam é o bacalhau fresco. Embora bacalhau seja o meu prato preferido, não gosto muito dele fresco. Então, só a fome e a curiosidade me fizeram comer (quase todo!) o peixe e as fritas. E dá-lhe sal para ficar com algum gosto. Mas foi divertido comer com a mão andando pela rua!



Fish & chips



Uma boa dica é em vez de voltar pela Portobello Road é descer pela rua paralela, para ir vendo as casinhas lindas e floridas de Notting Hill, além de vários restaurantes, bares e cafés espalhados pela região.



Próxima parada: Camden Town (http://www.camdentown.co.uk/) Pegamos um ônibus e chegamos ao bairro que estava muito movimentado. Não sei como é nos outros dias da semana, mas no final de semana, bomba. Imagine alguma coisa bem diferente. Imaginou? Tem lá. Moda alternativa, vintage, obras de arte, antiguidades, livros, artesanato, comida, tudo que se possa desejar. Um Mundo Mix imenso em Londres, então vá com tudo porque você não vai se arrepender.





Camden Town



E depois de passar toda a tarde aproveitando Camden Town era a hora de ir conhecer um verdadeiro pub inglês. Eu queria um pub bem pub mesmo e pedi uma sugestão para uma londrina, a nossa amiga (linda!) Nicola, que nos levou ao Waxy O'Connor (http://www.waxyoconnors.co.uk/london/), na área de Leicester Square. Para chegar na nossa mesa foi uma loucura pois nunca mais parávamos de descer, descer e descer, um verdadeiro labirinto. Não queria um pub? Aí está. Animado e divertido.



Waxy O'Connor





Covent Garden Market



Adoro domingo. E domingo em outras cidades, então, amo. Aquele clima das pessoas de folga, com suas famílias, seus namorados, andando sem pressa, passeando, aproveitando a vida. Bom, não? E assim fomos nós, aproveitar a vida também.



Covent Garden Market é um mercado bem legal que fica no bairro de mesmo nome. Tanto o bairro quanto o mercado são ótimos, com lojinhas e restaurantes bacanas. No domingo, no mercado rola uma feira de roupas, artes e artesanato pequena, mas cheia de coisas interessantes a preço bom. Lenços lindos a 5 libras e colares por 10.



Como existe um Pret a Manger (http://www.pret.com/) em cada esquina de Londres, fiquei curiosa para conhecer e lá descobri um doce delicioso, em forma de barra, o Love Bar, feito de abóbora.



Estávamos em Covent Garden, que é bem perto da margem norte do Tâmisa, e como queríamos conhecer a margem sul e ir ao Tate Modern, fomos indo em direção à Millennium Bridge, que é uma ponte bem famosa de pedestres.



Como era o dia de Sky Ride (passeio de bicicleta para todos, de crianças a idosos), por onde passávamos havia grupos de ciclistas. O máximo. Os grupos são imensos e a sensação que dá é que toda Londres está pedalando. E o passeio de bike é todo organizado, com guardas orientando, sinal de trânsito, tudo. Mais civilizado impossível.







Sky Ride



Por conta do Sky Ride, o caminho para ponte foi mais comprido, mas em compensação vimos lugares bacanas que não veríamos no trajeto normal. E isso é muito legal nas viagens. As surpresas. Passamos por bequinhos, igrejas, prédios residenciais. E tudo, tudo sempre cheio de flores. Faço roteiros para as minhas viagens, para ter uma base, mas sempre adoro me surpreender.



O Tâmisa é lindo. O visual que se vê por toda a margem, seja norte ou sul, é de babar. London Eye, Parlamento/Big Ben, as pontes, os prédios, catedral de St Paul, enfim, é mesmo tudo muito bonito.

Da Millennium Brigde já se avista o Tate Modern (
http://www.tate.org.uk/modern/ ) e toda a movimentação em sua volta. Estar ali foi um dos momentos mais incríveis da viagem. Muita gente bacana, muita arte em volta, muita beleza natural, astral total, enfim, tudo de bom.



Antes de entrar no museu, fomos almoçar. Sem nenhuma referência de restaurantes por ali, escolhemos um que parecia interessante, The Real Greek (http://www.therealgreek.com/), de comida grega, que é muito parecida com a comida árabe. Fãs de comida árabe que somos, gostamos. Ficamos na varanda para ver o movimento e uma chuvinha ameaçou cair, mas não caiu. Na verdade, a fama de cidade chuvosa vem da possibilidade de chover a qualquer momento. O tempo vai de sol a chuva rapidamente. Mas não no tempo que estive lá.



The real greek



Além do Tate Modern, naquela mesma margem fica também o Shakespeare Globe (http://www.shakespeares-globe.org/ ), uma réplica do teatro original.



O Tate é bacanérrimo, com uma arquitetura marcante, com obras de Picasso, Miró, Monet, Kandinsky, entre muitos outros, em seu acervo, além de mostras temporárias. Passei a tarde lá. Sem querer sair. A lojinha do museu é cheia de pequenas obras de arte e lembrancinhas descoladas. Programa imperdível.



A vista do Tate Modern para o Tâmisa



A volta para Covent Garden pela margem do Tâmisa é outro programa imperdível. Em vez de pegar a Millennium Bridge de novo, fomos caminhando até a Golden Jubilee Bridge, o que dá
uns 3 quilômetros. Um caminho com pontes, restaurantes, shopping aberto, carroussel, pista de skate, bares, teatro, prédios residenciais, namorados apaixonados, artistas de rua, crianças brincando, enfim, um caminho animado e cheio de pessoas animadas, como a Londres que conheci.



Não usei a minha bota. Usei muito preto porque gosto, mas poderia ter vestido e feito o que quisesse. Desde a minha primeira impressão até a última, o que eu vi é que Londres é uma cidade livre, com pessoas livres. E liberdade é tudo.



Bye bye, London, it has been a pleasure visiting you.

sábado, 30 de outubro de 2010

esperando o halloween

foto: josette babo

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

as cariocas

Amei a abertura!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

segredos

Do Twitter: @CARPINEJAR Quem pede em namoro ainda não entendeu que o melhor do amor é nascer em segredo.

E isso me fez pensar nos amantes de olhares, amantes só na imaginação. Amor sentido, sabido, correspondido, mas jamais revelado, mantido em segredo dentro de cada um, protegido da realidade. Há sinais do encantamento, mas jamais a confirmação. Declarações de amor nos detalhes. Amores, namorados, amados apenas na cumplicidade sutil e passiva dos gestos, das palavras e das intenções. Eternamente ali, apaixonados, intocáveis, e nunca trazidos para o plano real.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

foto do dia/ orquídeas

foto: josette babo

sábado, 23 de outubro de 2010

foto do dia/ primavera

foto: josette babo

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

restaurant week

foto: reprodução

A Restaurant Week está de volta no Brasil e vai até o dia 31 de outubro no Rio de Janeiro. http://www.restaurantweek.com.br

terça-feira, 19 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

secret

foto do dia/ cupcake

foto: josette babo/ vintage cupcake

terça-feira, 12 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

eurostar/ paris-londres

De Paris para Londres fomos de Eurostar (http://www.eurostar.com). A empresa dá três opções: standard, standard premier e business premier, o que corresponde à econômica, executiva e primeira classe. Escolhemos a standard premier com horário fixo, assim iríamos com mais conforto com preço reduzido. O valor sobe consideralmente quando o horário é flexível.
Compramos pela internet, com antecedência, para uma quinta-feira, às 13h, assim não precisaríamos acordar muito cedo em Paris, comeríamos a bordo e ainda chegaríamos a tempo de aproveitar o dia em Londres.
A business premier, bem mais cara, além do horário flexível, dá algumas vantagens como serviço de motorista, um lounge à disposição com wi-fi enquanto o passageiro espera pelo trem e com acesso exclusivo ao vagão. A refeição também é um pouco mais consistente do que o standard premier. O resto é igual.
Como o nosso horário era fixo, chegamos e logo entramos, ficando na mesma fila de todo o trem.
Colocamos as malas no bagageiro do vagão, ao lado de um revisteiro cheio de jornais e revistas de toda a Europa. Paraíso para mim, viciada em revistas e jornais.
Amei a viagem desde a entrada no nosso vagão, o número 11. Silencioso, calmo, claro, amplo, com poltronas largas e confortáveis. Ficamos de frente um para o outro, com uma mesinha no meio. As comissárias de bordo muito simpáticas e solícitas.
Aguinha, revistinhas, bom papo, nenhum saculejo e visual bom. Como não como carne, na compra já pedi a refeição vegetariana. Quando o almoço foi servido, era totalmente vegan. Nada feito com ovo, leite, nada, mas estava bom.
A viagem dura duas horas e vinte, sendo vinte minutos pelo túnel que corta o Canal da Mancha. Foi tranquila e gostosa e quando acabou, queria mais.
Já havia viajado de trem, mas nunca para outro país e adorei. Acho também que valeu super a pena esse upgrade de classe pois nem foi tão caro perto de todo o conforto e tranquilidade que tivemos.

Visual do caminho

Gisele na Bazaar

Prato carnívoro

Prato vegan

Chazinho depois

Onde ficam as malas e o revisteiro

Estação em Londres

fotos: josette babo e marcelo glenadel

sephora/ nail patch

Não sou muito consumista e muito menos gasto muito do meu tempo de viagem com compras, mas acho que elas também fazem parte de uma viagem bacana e uma passadinha na Sephora (http://www.sephora.com/) tem sempre que rolar. Adoro!
Desta vez comprei um adesivo para unhas, Nail Pactch, que adorei. Pena que só descobri que adorei quando cheguei no Brasil e experimentei. É muito prático, simples de aplicar, ficou bonito, durou quase duas semanas e saiu fácil quando quis retirá-lo.
Vale muito a pena para dias de preguiça ou emergência. Virei fã!
Achei um vídeo no You Tube do Nail Patch da Sephora com a mesma cor que escolhi.


domingo, 10 de outubro de 2010

pharmacie

foto: reprodução

A farmácia City-Pharma, em Paris, vende todos aqueles produtos bons que custam uma fortuna no Brasil com um preço realmente muito bom. De todas as farmácias que vi, essa foi a melhor em termos de preço.

Fora que há uma variedade imensa de produtos da La Roche Posay, Vichy, Avene, Klorane e muitos outros que nem chegam por aqui. Há também muitas promoções de 2 por 1 ótimas.

Além dos produtos de beleza, vale muito garimpar produtos tradicionais de farmácia que não são fabricados aqui, como band-aids especiais ou remédios básicos.

A farmácia fica em Saint Germain, no número 26 da rue de Four, esquina da rue Bonaparte.

Boas compras!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

pé na estrada/ paris

Paris. Ah, Paris! A beleza, o astral, a cultura, as pessoas, a história, a moda, tudo é especial. Não tem como estar em Paris e não se envolver com essa atmosfera maravilhosa. Paris é uma cidade sedutora e romântica e faz todos cairem de paixão por ela. Linda, leve, blasé.

Nos hospedamos em Saint Germain em um hotel pequeno, muito agradável e todo equipado. Assim que chegamos, deixamos as malas e fomos logo passear pelo bairro. Sempre que chego a algum lugar, gosto de fazer isso, mesmo em um lugar conhecido. Gosto porque fico logo sabendo o que há de bom e interessante na região. Essa é para mim a melhor maneira de se situar. Outra maneira de se situar em um cidade que Marcelo gosta de usar, além de mapas, são os ônibus de city tour. Ver a cidade - por cima - toda e rapidamente ajuda se localizar para os passeios dos próximos dias.

Depois de muito passear pelo Boulevard Saint Germain e pelo Quartier Latin, hora de ir para um Café. Optamos pelo mais tradicional de todos, o Café de Flore (http://www.cafedeflore.fr/), mas dos próximos o Café Deux Magots (http://www.lesdeuxmagots.fr/) também seria uma ótima opção. Sentar em um Café, tomar vinho e ficar observando o movimento é um dos melhores programas de Paris. E viva a noite bonita e charmosa de Paris!

Não é à toa que todas as cadeiras da varanda são viradas para a rua.

Uma vez em Paris, é sair por aí saboreando a vida ao ar livre parisiense que é uma delícia. Caminhar à beira do Sena e parar para descansar, fazer piquenique, conversar, tomar sol, babar na paisagem não pode ser melhor.

E os jardins? Lindos, floridos, bem-tratados e bem-frequentados. Um jardim que me encantou foi o Jardim de Luxemburgo. Fui no final da tarde de um dia de semana e estava lotado. Idosos jogando dama, crianças brincando, pessoas correndo ou descansando em espreguiçadeiras. O jardim é enorme e lindo. Perfeito para aproveitar a vida...

Um lugar que fui várias vezes foi a Place Saint Germain de Prés para descansar ou comer macarons que não podiam ser consumidos nas próprias lojas. É uma praça pequena e deliciosa. Como os cachorros não podem entrar sem coleira e as pessoas não jogam lixo não chão, as crianças rolam no chão como se não houvesse amanhã, enquanto suas mães comem macaronzinhos ou colocam o papo em dia com as amigas.

Como era no meu caminho, sempre parava por lá. Se pudesse, traria a Place de Saint Germain des Prés para cá (e os macarons também!).

As pontes são todas lindas. Vistas de cima, de baixo ou de passagem são sempre maravilhosas. A Pont des Arts, de pedestre, está sempre animada e para os casais que querem o amor eterno vale levar um cadeado para colocar na grade para garantir o futuro juntinhos. Diz a lenda que funciona mesmo!

Há muitos anos, quando fui ao Louvre e vi a pela primeira vez a Monalisa fiquei muito impressionada. Não achava muita coisa do quadro, mas quando vi pessoalmente, tudo mudou. Ali entendi tudo. Adoro museu. Adoro ficar tardes e tardes nesse mundo. E Paris tem muitos maravilhosos. Louvre(http://www.louvre.fr/llv/commun/home.jsp), Museu d'Orsay (http://www.musee-orsay.fr/fr/accueil.html), Museu del'Orangerie (http://www.musee-orangerie.fr/), Museu Picasso (http://www.musee-picasso.fr/), Museu Rodin (http://www.musee-rodin.fr/), e muitos outros.

Ela. A Torre Eiffel! Subir na torre não era uma coisa muito importante para mim até o momento que vi o pôr-do-sol mais incrível da minha vida (e olha que vi muitos!) e agora digo para todo mundo comprar os ingressos com antecedência em um horário que possa subir de dia e descer à noite. Com uma consulta prévia dá para saber que horas é o entardecer para não perder essa maravilha. Claro que sempre temos que contar com a sorte de estar tempo bom.

Compramos o ingresso pela internet (http://ticket.toureiffel.fr/) para uma segunda-feira, às 19h30m, para subir até o topo. Pode-se comprar também para um nível mais baixo. Uma vez lá, quero tudo. No site dizia que não pegaríamos fila pois comprar antes dá direito a entrada vip. E assim foi, mas depois que chega neste primeiro nível, não teve nada de vip, pois a fila era bem grande, mas andou rápido.

A vista desde o primeiro nível é incrível. Aliás, toda a estrutura da torre já é o máximo. Mas o visual do topo é mesmo sensacional.


A cidade vista de dia é linda, e dá para ver muitos detalhes dos bairros, dos monumentos, das ruas. Quando sol começou a se pôr foi um espetáculo e todos que estavam lá ficaram babando pois realmente foi muito emocionante. Para quem gosta de fotografar como eu, então, perfeito. Lindo, lindo. O sol se vai, as luzes da cidade começam a aparecer... Outro espetáculo. E de repente, a torre se ilumina também. Mais um espetáculo. Venta muito, muito, muito. Mas quem se importa? É só levar um bom cachecol na bolsa que resolve tudo.



E na descida, lá está ela. Toda iluminada.



Uma boa viagem começa e termina pela boca. Para conhecer um lugar é fundamental conhecer sua gastronomia. E Paris é o melhor lugar para isso pois tudo é maravilhoso. Qualquer besteirinha de comer já é uma experiência dos deuses. Sempre.

Um lugar imperdível é o La Grande Epicerie de Paris (
http://www.lagrandeepicerie.fr/#fr-FR/home), a delicatessen da loja de departamento chique Le Bon Marché (http://www.lebonmarche.com/). A deli fica em um prédio anexo à loja e é enorme. Pensa uma coisa. Tem lá. E mais, muito mais. E tudo gostoso. Díficil escolher o que levar entre comida pronta, frutas, chocolates, queijos, vinhos, geleias. Ótimo para comprar coisinhas para um piquenique, excelente para lembrancinhas, maravilhoso para experimentar coisas diferentes do mundo inteiro. Trouxe uma geleia de lavanda divina, além de outras coisinhas, todas deliciosas.

Os melhores restaurantes e os da moda precisam de reserva. Reservei o Ze Kitchen Galerie (http://www.zekitchengalerie.fr/) pela internet tranquilamente e com bastante antecedência. Prefiro gastar meu tempo com reservas aqui do que lá, também para não correr o risco de não conseguir para o dia que estiver na cidade. A maioria dos restaurantes têm pratos executivos para o almoço com preços pela metade. É possível sim comer em restaurantes estrelados em Paris sem medo.

Um lugar gostosinho e charmoso é o La Crêperie des Canettes, no número 10 da rue des Canettes, crepes de trigo sarraceno deliciosos. Comi um de crepe de roquefort com nozes e de sobremesa dividi um de nutella com sorvete de creme, uma delícia.

Outro lugar que também adorei foi o Les Deux Moulins, o café onde foi filmado O fabuloso destino de Amelie Poulan. O café virou ponto turístico e tudo tem referência do filme. A comida é boa, o serviço também. E é muito gostoso estar no cenário de um filme tão bacana. Foi divertido, além de comer bem.

Morro por uma baguette com queijo e repeti esse pedido várias vezes, experimentando vários tipos de queijo, em vários cafés. Todos têm croque monsieurs deliciosos também, outra perdição.


fotos: josette Babo

Dá vontade de almoçar e jantar doces em Paris, de tão lindos e gostosos que são. Em qualquer esquina, qualquer boulangerie ou qualquer lojinha tem doces divinos, fora as butiques de doces e chocolates espalhadas pela cidade.

Os melhores macarons são Pierre Hérme (
http://www.pierreherme.com/) e Ladurée (http://www.laduree.fr/). Muitas delícias também na Fauchon (http://www.fauchon.com). E para sorvetinhos: Amorino (http://www.amorino.com/fr/les-boutiques) e Berthillon (http://www.berthillon.fr/).

Paris é uma cidade incrível, com sua sedução mágica. Em poucos dias já me sentia uma francesa tamanho é seu poder. E com dor no coração, era hora de partir.

Mas como disse Bogart em Casablanca: "sempre teremos Paris".

Assim espero.

Au revoir!

Próxima parada: Londres.