segunda-feira, 31 de maio de 2010

duas vezes lady gaga



dia mundial sem tabaco


Essa é a minha teoria para parar de fumar e ela é infalível na prática:
(A primeira coisa é querer e a segunda, tentar. Claro!)

É preciso saber que tipo de fumante você é:

1) fumante/boca
2) fumante/pulmão
3) fumante/mão

O fumante/boca é o que tem prazer quando está puxando a fumaça. Para esse tipo de fumante é necessário balinhas de hortelã, chiclete, tudo que distraia a boca. Esse é o que costuma engordar quando para de fumar. Mas dá para encontrar coisas não engordativas para mastigar.

O fumante/pulmão é o que gosta da fumaça entrando, enchendo o pulmão. Esse deve andar com uma garrafinha de água para sempre que a vontade de fumar chegar. Parece estranho? Funciona e muito.

O fumante/mão é o fumante social. Que é mais hábito que vício. É o cigarro na mão. É o movimento. Tente ocupar as mãos, faça trabalhos manuais, coisas do gênero.

Algumas pessoas podem ter uma, duas ou as três características.

Para dar errado de cara a tentativa de parar de fumar é não saber que fumante é você. Se tentar pelo método errado não vai rolar e vai desistir de cara. Parar de fumar é umas das coisas mais difíceis do mundo. Mas se descobrir por qual caminho e realmente quiser, não vai precisar de remédio, de adesivo, de terapia, nada. Talvez uma acupuntura ajude.

Depois também é necessário saber se se tornou um ex-fumante que pode arriscar uns tragos numa festa ou quando bebe e não voltar a fumar ou é daqueles que é melhor ficar longe do cigarro ou é recaída total no dia seguinte.

E outra coisa, a vontade de fumar dá. Mas também passa.

Só experimentando para saber. E ninguém melhor do que você para saber. E outro conselho básico e fundamental. Não conte para ninguém que resolveu parar de fumar. Fique na sua, vá aos pouquinhos. Dizem que as pessoas só conseguem na quinta vez. Mas é bom saber que se tentar quatro, o grande dia chegará.

E lembre-se, nada substitui uma boa tragada, diferente de uma dieta que se troca uma coisa calórica por uma light, mesmo não sendo tão bom, mas não se morre de fome. Nada substitui o cigarro. Mas substitui o prazer que ele dá, e é aí que entra o tipo de fumante. Tente. Não custa nada. Aposto que você vai se supreender!

Fumar é bom. Mas não fumar é muito melhor.

sábado, 29 de maio de 2010

homenagem/ dennis hopper


foto: reprodução

objeto de desejo/ anel de laço

foto: reprodução

Este anel de laço lindo, da Livia Canuto, foi dica do blog Oficina de Estilo (http://oficinadeestilo.uol.com.br/blog/). Tem mais em Porcinas (http://porcinas.wordpress.com/2010/05/29/joiaxxx-cariocaxxx/)

Eu quero!

foto do dia/ nhoque da sorte

foto: josette babo

bom final de semana

foto: mia moreno

sexta-feira, 28 de maio de 2010

cuidado com o que você quer porque você pode conseguir

foto: reprodução

Um pouco antes de quebrar o dedinho do pé, quando eu estava na maior pauleira de trabalho, só pensava em descansar, ficar paradinha, sem fazer nada com a perna para cima!
Tanto falei que agora estou com o pé imobilizado (para cima!).
Uma amiga diz que tem que ter cuidado na hora de desejar. Pois é, tem mesmo. É melhor especificar. Tipo: perna (saudável!) para cima em uma rede na Bahia bebendo água de coco.
Só que agora (que estou paradinha sem fazer nada com a perna para cima!), só penso em malhar, correr, dançar, fazer todo o tipo de esporte.

Ó, Deus, me ajude a especificar isso direitinho antes de ter todos os músculos distendidos de tanto malhar!

marmota cultural


quinta-feira, 27 de maio de 2010

quarta-feira, 26 de maio de 2010

a insustentável carência do ser

foto: reprodução

Quebrei o segundo dedinho, da esquerda para direita, do pé esquerdo com uma topada dentro de casa, em uma cadeira que não deveria estar lá.

Não levei muita fé que fosse sério, então não fui ao médico. Como não melhorava, fui na Clínica São Vicente numa manhã de um domingo ensolarado.

Depois de muitas radiografias do dedinho, já a esta altura duro, vermelho e inchado, o médico de plantão diz:

- Duas notícias: uma boa e outra ruim.
- A ruim primeiro, eu disse.
- O dedo quebrou mesmo.
- Ah, não! E a boa?
- Já está calcificando.
- Caramba, essa é a boa? - Que medo - pensei -, torcendo para estar calcificando certo, ao menos!

E depois de medicada e imobilizada, estou em uma semaninha de cuidados extras com o pé. Daqui a uma semana volto à clínica para ver se está tudo bem e estará.

Quando eu morava sozinha, sempre que ficava com problema de saúde, sonhava com alguém cuidando de mim nestas horas que ficamos doentes e carentes. Alguém para trocar curativo, comprar remédios, dizer que tudo vai ficar bem. Alguém do meu ladinho, abraçadinho para eu esquecer da dor.

Mas agora, mais madura e mais experiente, que tenho alguém fazendo tudo isso por mim, sei que tudo isso pode ser muito bom de verdade, mas sei também - mais do que qualquer sonho carente de doente - o quanto é importante mesmo é ser independente, saber cuidar de si próprio. Em todas as horas, inclusive nas mais difíceis. Ter carinho e poder contar com as pessoas é maravilhoso, mas ser dependente disso para viver, não.

E essa independência se torna mais importante a cada dia conforme o tempo passa e a idade vai chegando. (E ela chega para todos!) E nada mais livre do ser independente. Saber se virar, mesmo sem perfeição.

Ser independente é uma prova de amor. A nós mesmos.


segunda-feira, 24 de maio de 2010

brigadeiros

foto: reprodução


Encomendei. Se forem bons (como não?), eu conto!

sábado, 22 de maio de 2010

babies

Pelo trailer, o documentário sobre bebês dirigido por Thomas Balmes deve ser ótimo. Pura emoção, beleza e fofura. Amei o trailer. A primeira cena e a última são simplesmente demais!

duas vezes clarah averbuck



quarta-feira, 19 de maio de 2010

foto do dia/ carolina

foto: josette babo/ restaurant week - geisha

terça-feira, 18 de maio de 2010

foto do dia/ hora do jantar

foto: josette babo

sábado, 15 de maio de 2010

astor

Os paulistas estão invandindo a nossa praia há muito tempo. E o Bar Astor (http://www.barastor.com.br/), instalado em Ipanema onde era o lendário Barril 1800, é o mais novo exemplo disso.

Quando algum bar, restaurante ou hotel paulistas abrem por aqui, já sabemos o que esperar: qualidade, decoração bem-cuidada (geralmente lugares amplos e com pé-direito alto), bom atendimento (garçons bem-treinados) e preços altos.

O happy hour de sexta-feira no Astor foi ótimo. Às 6h30 da tarde, havia mesas disponíveis nos dois ambientes, mas não muitas. Coisa rara no Rio, o bar oferece também a opção de uma varanda de frente para a praia (dividida em fumantes e não-fumantes). Optamos pelo salão, que é bem grande, com mesinhas de bar antigo. Ao fundo, sofás ideais para grupos grandes. Nossa mesa era boa, de frente para o balcão. O sambinha rolou solto o tempo inteiro.




O balcão é bem grande e barmen preparam as várias opções de drinks do cardápio. Marcelo pediu um pisco sour para lembrar seus dias no Chile.

Chamam a sua culinária de boêmia, o que faz todo o sentido. Mas o que torna o cardápio interessante são as suas opções simples, mas com uma releitura diferente das opções oferecidas pelos botecos tradicionais, como, por exemplo, caldinho de feijão branco e croquete de mortadela. Dá vontade de experimentar tudo.

Marcelo optou por almôndegas picantes (mistura de várias pimentas) ao molho roti para acompanhar a sua bebidinha chilena.

Segundo ele, as almôndegas estavam ótimas e o molho "sensacional". Um pão acompanha o prato.

Como carne não é o meu forte, e elas estavam bem vermelhinhas por dentro e eram picantes, nem ousei provar, apesar de todos os "humm, hummm, hummmm" pronunciados por ele.

Pedi um chopinho claro e uma água, enquanto esperava o meu prato. Mas a carta de bebida era boa, com muitas opções de caipirinhas e drinks variados. Os copos têm o logotipo em alto-relevo, bem bonito. Tudo é no capricho, em boa linguagem de boteco.

O sucesso do molho roti foi tamanho que mais pãezinhos foram pedidos.

Escolhi um superdog com queijo e batatas fritas. Gostoso. Bem aquela batatinha boa de comer sem parar. Mas para ficar ficar bom mesmo, nada de garfo e faca. Bem-mordido, com mostarda e ketchup.
Café e conta. A esta hora, o balcão estava lotado e a fila de espera já era enorme. Sorte a nossa, que gostamos de horários alternativos.
Foi um happy hour curto, mas bem agradável, com direito a passeadinha na orla depois. Agora, é só voltar para experimentar as outras delícias que os paulistas andam preparando para nós.

fotos: josette babo e marcelo glenadel

terça-feira, 11 de maio de 2010

direto do celular/ ontem

foto: marcelo glenadel

segunda-feira, 10 de maio de 2010

viver a vida

foto: reprodução

Sou noveleira e talvez por gostar, sou exigente. Tem que me agradar mesmo ou nem passo perto, já que também adoro seriados, cinema, ler, internet, escrever, namorar, enfim, milhares de outras coisas bacanas e não posso desperdiçar o raríssimo tempo dos dias atuais com qualquer coisa que não me agrade de verdade.
Mas a verdade é que, às vezes, mais do que gostar da novela, é gostar do autor da novela. E isso dá um passe para eu assistir todos os dias e adorar. Tal e qual como fã de Woody Allen e entender sua linguagem e não perder nenhum filme, tal e qual fã de Rubem Fonseca e ler tudo que ele escreve e por aí vai.
Viver a Vida já está acabando e até agora não sei dizer se é boa, mas eu gosto, assisto, vibro, me emociono. Sempre adorei as novelas de Manoel Carlos e esse jeito "dia a dia" que ele tem de escrever. Seus personagens parecem um vizinho, um conhecido, de tão próximos da nossa realidade que são.
Gilberto Braga é outro que amo e espero suas novelas bem animada, pois sei que vem coisa boa pela frente. Estilos diferentes, talentos iguais.
A novela das oito teve muitas referências de seriados. As quatros amigas (Helena, Alice, Ellen e Ariane) são muito diferentes de personalidade e igualmente amigas no companheirismo como em Sex and the city (Alice é a própria aprendiz da Samantha). As referências de ER e Grey's Anatomy também. As histórias envolvendo médicos e hospital e seus sentimentos correram toda a novela. Muito drama, mas todos num nível suave, como Manoel Carlos faz sempre muito bem.
As histórias são sempre quase mexicanas, mas como ele é um escritor talentoso, nada fica muito piegas, nem um dramalhão.
E apesar de Lilia Cabral ter sido a promessa de fazer uma Teresa memorável, foi maravilhosa como sempre, mas quem vai ficar mesmo na lembrança será Natália do Vale, com a sua rainha louca, Ingrid. A cada capítulo a interpretação está melhor. Um trabalho bacanérrimo! Mateus Solano e Alinne Moraes deram muitos momentos de prazer para quem assistia. E Búzios? Ah, que delícia que foi ter essa cidade gostosa por tanto tempo na telinha.
Agora as chamadas de Passione já começam a chegar, com imagens lindas da Toscana e um elenco de arrasar.
É novela que vai, é novela que vem...

domingo, 9 de maio de 2010

dia das mães

foto: robert doisneau

quinta-feira, 6 de maio de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

brechó

Gosta de brechó? Essa dica foi enviada por Vânia Garcia e parece ser bem legal.
http://mariabrecho.com.br/

domingo, 2 de maio de 2010

tudo pode dar certo ou woody allen, eu te amo


Em sua coluna de hoje, Xexéo começa separando as pessoas entre as que aman Woody Allen sobre todas as coisas e as outras. Me enquadro totalmente na primeira turma desde que comecei a falar - ou a entender o que falavam.
Como sua produção é anual, eu espero seus filmes como espero a Páscoa, o aniversário, a primavera, as férias. E é sempre um momento feliz do ano quando seus filmes chegam aos cinemas.
É como um casamento perfeito: eu entendo o que ele diz e ele me entende completamente. E apesar de ter amado a fase europeia de Woody Allen, estava animadíssima para ver as ruas de Nova York de volta às suas histórias, pois nenhum outro diretor filma a cidade de uma maneira tão sensível e bonita. Acho até que ele seja responsável em boa parte pela minha paixão por Nova York.
Amo seus personagens, sempre tão reais, cheios de nuances, um humor muitas vezes até negro, com seus diálogos inteligentes e divertidos, mesmo quando é um filme de suspense, como é o caso de Match Point.
Sinto um pouco de falta de vê-lo em cena, ainda mais quando o personagem é a cara dele, como muitas vezes acontece. E nem posso imaginar que um dia não haverá um filme novo de Woody Allen para eu ver...
Mas vamos ao que interessa: Tudo pode dar certo é maravilhoso. Uma delícia de filme!

fotos: reprodução