sábado, 15 de maio de 2010

astor

Os paulistas estão invandindo a nossa praia há muito tempo. E o Bar Astor (http://www.barastor.com.br/), instalado em Ipanema onde era o lendário Barril 1800, é o mais novo exemplo disso.

Quando algum bar, restaurante ou hotel paulistas abrem por aqui, já sabemos o que esperar: qualidade, decoração bem-cuidada (geralmente lugares amplos e com pé-direito alto), bom atendimento (garçons bem-treinados) e preços altos.

O happy hour de sexta-feira no Astor foi ótimo. Às 6h30 da tarde, havia mesas disponíveis nos dois ambientes, mas não muitas. Coisa rara no Rio, o bar oferece também a opção de uma varanda de frente para a praia (dividida em fumantes e não-fumantes). Optamos pelo salão, que é bem grande, com mesinhas de bar antigo. Ao fundo, sofás ideais para grupos grandes. Nossa mesa era boa, de frente para o balcão. O sambinha rolou solto o tempo inteiro.




O balcão é bem grande e barmen preparam as várias opções de drinks do cardápio. Marcelo pediu um pisco sour para lembrar seus dias no Chile.

Chamam a sua culinária de boêmia, o que faz todo o sentido. Mas o que torna o cardápio interessante são as suas opções simples, mas com uma releitura diferente das opções oferecidas pelos botecos tradicionais, como, por exemplo, caldinho de feijão branco e croquete de mortadela. Dá vontade de experimentar tudo.

Marcelo optou por almôndegas picantes (mistura de várias pimentas) ao molho roti para acompanhar a sua bebidinha chilena.

Segundo ele, as almôndegas estavam ótimas e o molho "sensacional". Um pão acompanha o prato.

Como carne não é o meu forte, e elas estavam bem vermelhinhas por dentro e eram picantes, nem ousei provar, apesar de todos os "humm, hummm, hummmm" pronunciados por ele.

Pedi um chopinho claro e uma água, enquanto esperava o meu prato. Mas a carta de bebida era boa, com muitas opções de caipirinhas e drinks variados. Os copos têm o logotipo em alto-relevo, bem bonito. Tudo é no capricho, em boa linguagem de boteco.

O sucesso do molho roti foi tamanho que mais pãezinhos foram pedidos.

Escolhi um superdog com queijo e batatas fritas. Gostoso. Bem aquela batatinha boa de comer sem parar. Mas para ficar ficar bom mesmo, nada de garfo e faca. Bem-mordido, com mostarda e ketchup.
Café e conta. A esta hora, o balcão estava lotado e a fila de espera já era enorme. Sorte a nossa, que gostamos de horários alternativos.
Foi um happy hour curto, mas bem agradável, com direito a passeadinha na orla depois. Agora, é só voltar para experimentar as outras delícias que os paulistas andam preparando para nós.

fotos: josette babo e marcelo glenadel

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