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domingo, 29 de janeiro de 2012

os homens que não amavam as mulheres

Desde que David Fincher começou a filmar Os homens que não amavam as mulheres, a polêmica começou: por que os americanos têm mania de refilmar produções estrageiras? Com esse filme, a coisa não é bem assim.
A produção americana não é baseada no filme sueco, de Niels Arden Oplev, e sim no livro Maend der Hader Kvinder, do jornalista sueco Stieg Larsson, morto em 2004, aos 50 anos, de infarto fulminante, antes de sua triologia Millennum ser publicada.
Tomara que essa polêmica tola pare aí, pois o filme americano é maravilhoso. Vi o filme sueco há um tempo e adorei. O filme de David Fincher é tão bom que vi como se não soubesse nada da história. São 3 horas de cinema bem-dirigido, fotografado, atuado, envolvente do início ao fim.
Fiquei tão impactada com a atuação de Noomi Rapace, do filme sueco, fazendo uma Lisbeth forte, poderosa, arrogante, atirada, e também carente, menina, retraída, que fiquei muito impressionada com a coragem de Rooney Mara em aceitar o papel. Depois de ter visto o filme americano e adorado a sua Lisbeth também, cheguei a conclusão de que Lisbeth Salander é um personagem tão incrível e tão bem-construído que qualquer boa atriz, bem-dirigida, pode dar show como elas dão. É o personagem que nos causa a paixão e não o trabalho das atrizes. Lisbeth é um dos melhores personagens da literatura.
Os homens que não amavam as mulheres é um filme para ser degustado, apreciado, frame a frame, vivido intensamente.
E ainda tem Christopher Plummer, essa aula de teatro viva.

duas vezes stieg larsson/ david fincher

duas vezes stieg larsson/ niels arden oplev

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

2 coelhos

2 coelhos é filme de ação, de trama, um policial. E é brasileiro. Que missão difícil pois os filmes de ação milionários de Hollywood estão por toda a parte. E são bons. Alguns muito bons. E 2 coelhos é um dos muito bons. Mas é diferente dos que vemos todo dia. Talvez seja por isso seja tão bom.

O filme é frenético do início ao fim, com visual bacana, efeitos especiais ótimos, narrativa intrigante, ritmo alucilante. O filme vai avançando e a trama vai ficando cada vez mais interessante.

Fernando Alves Pinto nasceu para fazer o Edgar. Todo o elenco é muito bom.

A trilha é de André Abujamra. Deliciosa. Perfeita. Como sempre.

Gostei muito do filme, e o diretor, Afonso Poyart, responsável também pelo roteiro e pela montagem, está de parabéns.



domingo, 3 de julho de 2011

meia-noite em paris

Arthur Dapieve, em sua coluna deste final de semana, disse que gostou tanto de Meia-noite em Paris que não consegue escrever sobre o filme. Dapieve, eu também, eu também.
Amo Woody Allen e seus filmes sempre, às vezes mais. Mas o que falar de Meia-noite em Paris? Que o filme é sensasional? Delicioso? Inteligente? Surpreendente? Mas todos não são? Pois é, são...
Então, o que falar diferente sobre este? Talvez que Owen Wilson faz o personagem alter-ego de Woody Allen maravilhosamente, que o diretor retrata Paris de uma maneira linda (nenhuma novidade, pois, como sempre, faz em todas as cidades que filma!), que a volta para o passado e o encontro com artistas e escritores são uma viagem deliciosa, que o clima do filme é tão leve que faz com que a gente esteja lá também? Isso é tão pouco perto do que o filme é.
Talvez isso sempre aconteça comigo nos filme de Woody Allen. E como sempre digo: ele me entende. E mais uma vez, o filme é imperdível. Corra lá e sinta.

sábado, 9 de abril de 2011

lars von trier

fotos: reprodução
Amo os filmes de Lars von Trier. E pelo trailer do novo filme, Melancholia, vem mais coisa boa, e intensa, por aí:




elenco

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

127 hours

fotos: reprodução

De tirar o fôlego. Para estômagos fortes. Coragem no limite.
Filme de histórias reais são ótimos. Vamos sabemos o ínicio, o meio e o fim da realidade e nada sobre o filme. 127 horas é assim. Sabemos tudo e nada.
Sou fã dos três: ator, diretor e montanhista.
O homem-Gucci, James Franco, está maravilhoso em todos os sentidos. A direção frenética de Danny Boyle tem tudo a ver com a história incrível desse maluco e corajoso Aron Ralston. Enfim, filme redondinho, eletrizante, emocionante.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

cisne negro

foto: reprodução

O Cisne negro virou assunto de quem gostou do filme e também de quem não gostou. Mas de um tempo para cá tudo gira em torno de balé, angústia, Natalie Portman. Tudo que possa ser relacionado ao filme está valendo. Assunto da hora como não vejo há tempos.
Adorei o filme. Vi duas vezes. E na segunda me causou o mesmo impacto como se fosse a primeira, porque o filme não precisa de surpresas para ser bom. Até tem, mas não é isso que o torna impactante.
Uma amiga disse que achou o filme maravilhoso mas não indicava para ninguém por ser triste. O Xexéo o achou superficial. Outra amiga achou uma obra prima. E assim Cisne negro segue causando sensações e opiniões distintas.
Vivi o filme. Como se fizesse parte do Ballet de Nova York. Senti tantas sensações que deixei de ser apenas plateia. Cinema envolvente é isso. Fiquei mexida. Mas gostei disso.
Triste? É verdade. Angustiante? Talvez. Pertubardor? Sim. Somos todos assim, afinal. Cisne branco e cisne negro. E conviver com o negro pode pertubar mais do que podemos aguentar. Conviver com o branco, também.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

sábado, 22 de janeiro de 2011

ysl



Esse documentário está na minha lista de prioridades cinematográficas e até agora nada de ver...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

happy birthday

foto: reprodução The best!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

eclipse

foto: reprodução
Toda a saga é uma história de amor para adolescentes e Eclipse confirma isso de uma maneira muito bem feita. Se você já cresceu, esqueça. Ou se deixe voltar àquele tempo e lembrar daquele sentimento avassalador da primeira paixão, dos sonhos da formatura, da incerteza das decisões e curta o filme.
Mas, se vir o filme com olhos experientes, não vai gostar. Vai achar bobinho, clichê. Mas depois que passamos pelas coisas - mesmo se estrepando - elas ficam clichê mesmo.
Desde que Crepúsculo foi aquele sucesso enorme e o seu público adolescente se consolidou, os filmes estão sendo feitos especialmente para ele, que deve, simplesmente, amar.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

entre um jogo e outro

Entre um jogo e outro da Copa, aluguei alguns DVDs. Como não ia na locadora havia tempos, adorei, pois tinham muitos filmes que não vi. Peguei vários, entre eles dois que adorei: Idas e Vindas do Amor (Valentine's Day), de Gerry Marshall, e Vidas Cruzadas (The Secret Life of Pippa Lee), de Rebecca Miller.

Idas e Vindas do Amor é uma comédia-romântica bem gostosa e no estilo "personagens interligados" de Robert Altman (que saudades, eu adorava seus filmes), com elenco de famosíssimos, que dá para ver que estão se divertindo a valer. O filme passa em um único dia, o Dia dos Namorados, e é aquela comédia leve, sem compromisso, mas com momentos muito engraçados e que também nos fazem relaxar.

Dirigida por Gerry Marshall, o mesmo de Uma Linda Mulher, o Idas e Vindas do Amor tem o seu jeito gente boa de ser e vale a pena ser visto.

Vidas Cruzadas, a vida íntíma de Pippa Lee é um filmaço escondido na prateleira da locadora. Escrito e dirigido por Rebecca Miller (filha do escritor Henry Miller e mulher do ator Daniel Day-Lewis), é de uma sensibilidade que há tempos não via no cinema. Aliás, que eu saiba, no Brasil o filme foi direto para DVD e com o nome Vidas Cruzadas, que não diz nada da história, e com Keanu Reenes (coadjuvante) e Monica Belluci (participação) na capa da caixinha.
Mas o filme é das atrizes (embora Alan Arkin esteja arrasando como sempre, Keanu Reeves esteja muito bem e lindo e a produção seja de Brad Pitt), pois são muitas e boas: Maria Belo, Winona Ryder, Julianne Moore, Blake Lively e Monica Bellucci. É um filme com uma sensibilidade feminina, mas homens bacanas vão gostar e muito. Robin Wright está maravilhosa. Intensa, bonita, frágil, poderosa.
Sabe aqueles filmes que quando acabam você quer mais? Vidas Cruzadas é assim.
O filme é a história da personagem Pippa Lee. E só. Mas é uma história muito interessante de ser ver, se envolver e pensar muito sobre a nossa vida. Vale muito a pena ser visto. Vida longa a Pippa Lee.

sábado, 22 de maio de 2010

babies

Pelo trailer, o documentário sobre bebês dirigido por Thomas Balmes deve ser ótimo. Pura emoção, beleza e fofura. Amei o trailer. A primeira cena e a última são simplesmente demais!

domingo, 2 de maio de 2010

tudo pode dar certo ou woody allen, eu te amo


Em sua coluna de hoje, Xexéo começa separando as pessoas entre as que aman Woody Allen sobre todas as coisas e as outras. Me enquadro totalmente na primeira turma desde que comecei a falar - ou a entender o que falavam.
Como sua produção é anual, eu espero seus filmes como espero a Páscoa, o aniversário, a primavera, as férias. E é sempre um momento feliz do ano quando seus filmes chegam aos cinemas.
É como um casamento perfeito: eu entendo o que ele diz e ele me entende completamente. E apesar de ter amado a fase europeia de Woody Allen, estava animadíssima para ver as ruas de Nova York de volta às suas histórias, pois nenhum outro diretor filma a cidade de uma maneira tão sensível e bonita. Acho até que ele seja responsável em boa parte pela minha paixão por Nova York.
Amo seus personagens, sempre tão reais, cheios de nuances, um humor muitas vezes até negro, com seus diálogos inteligentes e divertidos, mesmo quando é um filme de suspense, como é o caso de Match Point.
Sinto um pouco de falta de vê-lo em cena, ainda mais quando o personagem é a cara dele, como muitas vezes acontece. E nem posso imaginar que um dia não haverá um filme novo de Woody Allen para eu ver...
Mas vamos ao que interessa: Tudo pode dar certo é maravilhoso. Uma delícia de filme!

fotos: reprodução

quinta-feira, 15 de abril de 2010

atraídos pelo crime



Atraídos pelo crime tem ator que não acaba mais e todos ótimos. Do protagonista ao figurante. Don Cheadle e Ethan Halwe são meus queridinhos desde sempre. E não há nada que eles façam que eu não veja. Richard Gere não era da minha lista, mas de uns tempos para cá, depois que ganhar maturidade de vida e de ator, tem feitos trabalhos muito sensíveis. Neste filme ele está muito bem. Sem nem sinal de um cara sedutor, como normalmente é visto. Pelo contrário, seu personagem é quase um coitadinho.

O filme conta a história de três policiais completamentes diferentes e igualmente envolvidos em situações que não gostariam de estar. (Ô vida dura a deles.) Como não se conhecem, eu passei o filme inteiro dando uma de co-roteirista, tensa, imaginando a hora que eles podiam se se encontrar e de que maneira.

O filme é de ação, mas não tem muita. É sobre o submundo, mas um submundo mostrado com mão leve. Mas o trabalho bacanérrimo dos atores, 2h20 de distração e alguma tensão valem a ida ao cinema.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

lars von trier

foto: reprodução/ lars von trier



Não ir com a cara de um filme é igual a não ir com a cara de alguém. Tipo não vi e não gostei. Não é bom, mas acontece.

Alguns filmes eu simplesmente não fiquei a fim de ver. Elenco bom, diretor bom, e nenhuma vontade, da minha parte, de assiti-lo. Nunca entendi isso muito bem. Mas...

Quando Dançando no Escuro, de Lars von Trier, estreiou foi diferente. Eu queria muito ver, mas não tinha coragem. Eu amava Björk e vê-la no cinema seria o máximo. Mas aquela história da mãe que ia perdendo a visão, que a filha tinha a mesma doença, me deu um medo e a maior vontade de não ver. E olha que já vi no cinema coisas muito mais tristes, apavorantes, deprimentes e assustadoras do que isso. Mas não fui ao cinema, não peguei em DVD, nem vi na TV. Não fiquei a fim mesmo.

Dogville, do mesmo diretor, é um filme que eu amo, e já vi mais de uma vez. Aliás, é um dos melhores filmes que já vi. Isso podia ser um motivo para ver Dançando no Escuro. Mas não quero, não tenho vontade (dizem que depois de uma certa idade a coisa mais maravilhosa que você pode fazer por você é assumir que não vai fazer uma determinada coisa porque não tem vontade, sem nenhuma outra desculpa!)

Com Anticristo aconteceu a mesma coisa. Sou fã total de Charlotte Gainsbourg, vejo tudo que ela faz e ouço tudo que ela canta, acho ela incrível, mas tenho zero vontade de ver o filme. Só de ver as fotos de divulgação já me dá repulsa.

A conclusão que eu tiro é que Lars von Trier é um diretor que me incomoda de alguma maneira, mesmo quando não vejo os seus filmes. E estou achando tudo isso muito interessante.

E pensar assim está me dando a maior curiosidade de ver Dançando no Escuro e Anticristo. Quem sabe eu não acabe descobrindo que Lars von Trier é o diretor da minha vida?

sábado, 20 de março de 2010

a ilha do medo

foto: reprodução

Sou fã dos livros de Dennis Lehane. Seu suspense é envolvente e tenso como eu gosto e suas tramas muito inteligentes e surpreendentes, além construir personagens sempre muito bons.
Como não li A ilha do medo (Shutter island), fui ao cinema esperando me envolver muito com a trama, personagens, mistérios, reviravoltas e tudo o mais que que um bom escritor de suspense pode oferecer. A direção de Martin Scorcese era garantia de qualidade.
Dito e feito. A Ilha do medo é um filme muito bom. O lugar é incrível e maravilhoso, e tudo grandioso como são todos os filmes de Scorcese.
No elenco, só feras: Leonardo di Caprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Michelle Williams, Emily Montimer (adoro!), Jackie Earle Haley, John Carroll Lynch, Ted Levine (amo!). E todos dando show.
Mystic River (Sobre meninos e lobos) foi o primeiro livro de Lehane que li (seguido de muitos outros). Quando fui ver o filme de Clint Eastwood, já sabia tudo, apesar de ter amado.
Mas em A ilha do medo foi diferente e tudo foi surpresa. E pude acompanhar e tentar descobrir a trama com emoção. Ser uma leitora assídua de Lehane fez alguma diferença quando juntei meu lado detetive e a sua maneira de escrever para sacar algumas pistas.
A ilha do medo não é um filme que vá virar um clássico, mas com certeza vai distrair e envolver muita gente no escurinho do cinema!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

off

Outra coisa sobre a vida no Carnaval. É impossível pegar na locadora um filme barra-pesada. Definitivamente, não combina. Queria ver o Anti Cristo com Charlotte Gainsbourg, mas vou esperar o Carnaval passar para ver. Não dá para sofrer enquanto o povo se diverte. Eu iria me sentir barrada no baile!

domingo, 6 de dezembro de 2009

é proibido fumar

Na sexta-feira, precisando fazer hora e louca para ver É proibido fumar, fui assistir ao filme no Rio Sul. O programa não poderia ter sido melhor. Coca e pipoquinha para acompanhar esse filmaço brasileiro.
Às vezes, o filme é muito ruim porque não sabemos dizer ser é comédia, drama, suspense e vira uma confusão sem pé nem cabeça. É proibido fumar é comédia, é drama e é suspense e é maravilhoso. Uma comédia superdivertida de classe média, um drama triste de pessoas solitárias e um suspense daqueles de não tirar o olho da tela.
Glória Pires dando um show do início ao fim e o meu titã preferido, Paulo Miklos, arrasando. O resto do elenco é ótimo, entre eles, algumas pessoas inesperadas, como Pitty e Lourenço Mutarelli (adoro!).
O figurino e o cenário são de deixar Almodóvar com inveja!
E por falar em Almodóvar, não vejo a hora de ver Abraços partidos. Bem, mais isso é outra história, porque por enquanto ainda estou curtindo É proibido fumar.
E quem fuma, ou quem fumou um dia, vai se divertir mais ainda!