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sexta-feira, 27 de maio de 2011

just kids



No Natal, na minha listinha de desejos estava o livro Só meninos, de Patti Smith. Ganhei o livro, mas, apesar de ficar direto da mesa de cabeceira, ainda não tinha tido a chance de lê-lo. Na hora de escolher um livro para levar na viagem, não tive dúvidas. Tudo a ver com o cenário da história e do destino: Nova York.

Claro que é sempre bom ter um livro em viagens, mas também claro que nunca sobra muito tempo. E foi o caso, pois acabei dedicando o tempo para leitura com as revistas gringas que não resisto em comprar (vício total, confesso!).

Mas, na volta, o voo atrasou e peguei o meu livro. E não soltei mais.

Eu já sabia que era bom, por tudo que pessoas bacanas comentavam sobre ele, e também já havia folheado e lido alguns pedaços soltos e visto todas as fotos e adorado.

Ainda não acabei, mas já posso dizer: o livro é muito bom. É tão bem escrito, é tão emocionante, tão envolvente, tão poético. Desses que quem escreve chega até ter vergonha do que escreve e ao mesmo tempo se sente estimulado a escrever cada vez mais.

Voltei decidida a aprender inglês direito não só para me comunicar melhor nas viagens, mas também para ler os livros no original. A tradução está superbacana, mas fico querendo saber que palavras que ela escolheu e de que maneira usou.

Just kids, just kids.


fotos: reprodução





segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

biografias

foto: reprodução

No final de ano as livrarias se enchem de novidades. Para os amantes de livros, como eu, é uma maravilha. Para quem trabalha em editoras, como também eu, costuma ser um corre-corre para cumprir os prazos e fechar o ano com muitas opções de presentes para o Natal.

Este ano reparei na quantidade de autobiografias e biografias que estão sendo publicadas no Brasil: Andy Warhol, Lobão, Ricardo Amaral, Keith Richards e muito mais. O livro do rei da noite já está na lista dos mais vendidos.

Nos Estados Unidos, esse mercado é imenso e chega a impressionar. Em uma visita a uma livraria grande como a Barnes & Noble, em Nova York, por exemplo, a quantidade de biografias de pessoas às vezes muito jovens é enorme. Não é de se estranhar já que vivemos em um tempo de superexposição. Se há oferta é porque tem procura.

Gosto de biografias. Gosto de acompanhar a trajetória de pessoas que admiro. Quando eu era nova, tudo era uma descoberta quando lia livros autobiográficos. Hoje, eles já falam de tudo que conheci e vivi.

Ganhei de amigo oculto a autobiografia do Lobão (escrita com o jornalista Claudio Tognolli). Estou lendo o livro do Andy Warhol, mas dei uma olhada em alguns trechos do livro Lobão, e praticamente fala de tudo que vivi, os lugares que frenquentava, as músicas que ouvia; o cenário político da minha geração está ali, mesmo que seja visto sob a ótica de outra pessoa, ele não deixa de ser o mesmo, pois os fatos não mudam. É muito bacana e muito doido ao mesmo tempo. É seu livro de algum maneira quando ali está retratada a sua época. Não estou ali naquelas páginas, mas é como se estivesse, pois lembro das pessoas, das notícias, dos acontecimentos. E isso é muito interessante. Fazer parte da história talvez seja isso.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

bistrôs


O livro do fotógrafo e chef Alex Herzog é cheios de endereços, dicas, histórias. Dividido por bairros de Paris e com fotos lindas, é mais que um guia gastronômico, é uma leitura gostosa e agradável. E viva Paris!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

flip

foto: reprodução


Vai à Flip? A festa já está sendo montada.

E o blog, já viu? É bacana:
http://www.flip.org.br/blog.php

sábado, 17 de julho de 2010

miniconto (lindo) de Santiago Nazarian para ler em um sábado chuvoso


Camuflagem

Bárbara não acreditava em moda. Mas precisava de um novo vestido para esconder as cicatrizes. Óculos escuros para olhos inchados. E percebeu que uma boa maquiagem poderia disfarçar tanto lábios inchados quanto um coração partido. Bárbara não tinha amigas para isso. Não costumava fazer compras. Não achava graça em “Sex and the City.”

Mas Bárbara re-encontrou colegas antigas. Por acaso, no supermercado, na saída do analista. Bárbara queria ficar sozinha. Pegou cartões de visita e prometeu ligar; desviou o olhar sob as lentes e forjou um sorriso.

Suas amigas acharam bonito. Comentaram como emagrecera, como ficara boa de preto, como se tornara elegantemente evasiva. Bárbara nunca se olhara tanto no espelho. Bárbara nunca precisou pensar no que não achava bonito.

Bárbara era bibliotecária. Bárbara vivera para os livros. E quando deixou o marido, Bárbara percebeu que, como a arte e como a poesia, como a escrita e a literatura, como o romance do século ou uma crônica de revista, a moda também nasce da dor.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sebo online: gojaba

foto: reprodução


Quando postei sobre a Ali MacGraw na semana passada, me lembrei que nos anos 90 ela escreveu uma autobiografia e fui no Google procurar e lá estava o livro, lançado em 1991.
A curiosidade foi maior e não resisti: encomendei o livro, Adeus, Love Story, e estou quase acabando e adorando. Corajosa a moça. (Agora, senhora.) Conta tudo sobre a sua vida movimentadíssima em detalhes.
Mas esse não é mais um post sobre a atriz, mas sobre o site do sebos de livros: www.gojaba.com.
O serviço foi simples, rápido e muito eficaz. O site tem contato com muitos sebos, do Brasil inteiro, e muitos livros usados, raros e esgotados. Dá para ficar um dia inteiro viajando na variedade dos livros nos catálogos.
Vários livreiros tinham o livro que eu queria, mas escolhi o mais barato, R$ 4,00, pois dizia que a capa e o miolo estavam em bom estado (havia outro sebo que o mesmo livro saía por R$ 20,00).
O livreiro era o Julian Livros, de São Paulo. Mandei o pedido para o Gojaba por e-mail e rapidamente o Julian Livros me respondeu mandando o boleto para eu imprimir e pagar. O frete foi mais caro que o livro, R$ 6,10.
Nem precisa informar que o boleto já foi pago, pois isso ocorre automaticamente. Rapidinho o livro chegou superembaladinho. E está exatamente no bom estado que falaram. Nunca havia usado esse serviço, mas agora virei freguesa. Adorei e recomendo.
Mundo moderno, livros antigos, sucesso total.

terça-feira, 6 de abril de 2010

the selby


Nova York é uma cidade que eu adoro e todo mundo sabe disso. De todas as cidades que eu conheço, é a mais viva, a mais intensa, a mais aberta, e, ao mesmo tempo, a mais misteriosa. E uma das maiores curiosidades de todo mundo é saber como os nova-iorquinos vivem e como são as suas casas.
O site The Selby (
http://www.theselby.com/), que agora vai virar livro (http://bit.ly/aATlyj), mata um pouco essa curiosidade (no meu caso só aumenta!).


fotos: reprodução site the selby

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

keka tá na moda


Hoje, olhando o site de Julia Petit, o Petiscos (http://juliapetit.com.br/), vi que Helen Pomposelli, que adoro, vai dar uma oficina infantil, Keka tá na moda, que é o nome também de seu livro(http://www.kekatanamoda.com/). Fico só imaginando as criancinhas curtindo os modelitos de época!

objetos de desejo

foto: reprodução
O ano novo mal começou (aliás, quanto movimento nesse Brasil para 5 dias só) e os sonhos de consumo já chegaram. O livro de Vik Muniz, Obra completa, e o livro de Mario Testino, MaRio de Janeiro Testino, são os meus atuais objetos de desejo.

Tudo foto, tudo arte, tudo gênio, tudo bacana.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

aonde a gente vai, papai?


Aonde a gente vai, papai? é um desses livros que eu leio, fico emocionada, arrasada, perguntando porque estou lendo, mas não paro de ler de tão bom.

Jean-Louis Fournier é um premiado escritor francês (humorista e produtor de TV também) que resolveu - depois de muito tempo sem nem tocar no assunto - escrever um livro em homenagem aos seus dois filhos deficientes (um já havia morrido).

A história é triste e ele não poupa adjetivos ruins a ela escrevendo com uma verdade enorme como é difícil ter um filho deficiente e quase insuportável ter dois.

Ele vai fundo, tão fundo quanto uma dor pode ir, quando não aceita, quando se culpa, quando não se conforma, não atura as dificuldades dos filhos, quando se envergonha e acha tudo um tormento. Mas também mostra o quanto ama - e proteje - os seus meninos.

O livro é tocante, às vezes cruel. E muito corajoso. Acho que só um homem que sofreu e viu seus meninos sofrerem tanto é capaz de ter essa coragem de assumir que viver assim não é nada fácil, não é nada bonito.

É um livro que incomoda. O assunto é pesado, mas de leitura fácil. É muito bem escrito. Ele escreve bem demais. Não é à toa que o livro tenha tantos prêmios. Merecido.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

despertando...


DESPERTAR É PRECISO

Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma flor do nosso jardim e não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.

Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.

E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.

Vladimir Maiakóvski

sábado, 20 de junho de 2009

biblioteca pessoal

foto: Josette Babo
O livro Mundo Afora, diário de bordo de Mel Lisboa, publicado há dois anos, é ótimo. Foi feito na época que a atriz apresentava o programa de viagens da GNT, Mundo Afora. Com fotos muito legais tiradas por ela, dá boas dicas para quem quer fugir dos guias de viagens tradicionais ou mesmo só saber de coisas diferentes de lugares como Paris, Nova York, Porto, Dubai e tal.
No livro, tudo é simples, mas muito bacana. É um livro que eu adoro reler.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

a arte de virar a página







Li o livro A arte de virar a página, de Adriana Falcão. Delicioso, divertido, bacana, cheio de fotos inusitadas, e se lê assim, rapidinho. Mas fica no pensamento por muito tempo.


foto: reprodução

"Antes um desconhecido desconhecido do que um conhecido desagradável"


Adriana Falcão

quinta-feira, 2 de abril de 2009

leite adiado

foto: reprodução
Em tempos de crise, minha decisão mais drástica foi não comprar todos os livros que eu quero ler enquanto não leio os que me olham da minha mesa de cabeceira, naquela pilha (enorme) em lista de espera.
Enquanto esperava a sessão do cinema começar, lá fui para a livraria, claro. E entre muitos livros transformados em filmes, um olhava para mim: Leite Derramado, de Chico Buarque.
Soube que existem duas versões de capa. A que estava nesta livraria era o de capa branca.
O livro está lindo, com cara de simples só para enganar os mais desatentos. Todo branco. De cara, olhei tudo. Quem fez a capa, edição, os mínimos detalhes. E li a quarta capa, que é na frente do livro (atrás é todo branco, chique!).
Pronto, já estava seduzida. Chico Buarque é o dono das palavras. E tem o dom de transformá-las em poesia. Num jogo de palavras, histórias, personagens que se chama literatura.
Mas resistir é preciso. Deixo o MEU livro na estante. A sessão vai começar. Tchau, Chico. Até daqui a (bem) pouco!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

eufemismo - Paula Glenadel

foto: Josette Babo

eu, fé, mesmo, não tenho
mas não deixo de fazer
eu fiz mesmo, não nego,
mas queira não ter feito

eu disse, mas, se pudesse
retirava o dito, o cujo,

se existisse um eu, um faz,
um diz que não fosse

o calo da mentira
o travo da blasfêmia

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

sobre homenagens, livros, site


Fico muito triste quando morre alguém. Posso nem conhecer a pessoa, mas a notícia de uma morte sempre é dolorosa para mim. De tirar o chão mesmo. Imagina a morte das pessoas que amei, que foram próximas, que dividiram a vida comigo? É arrasadora essa dor.
Mas, ao mesmo tempo, a morte me mostra a vida de uma forma tão inteira, tão intensa, que quero viver mais e mais, como se eu pudesse representar a pessoa que se foi, continuar vivendo por ela e deixando ela bem pertinho de mim. Passando a frente suas histórias, seus ensinamentos. Fazendo homenagens nos pequenos gestos. E de um jeito meu, muito particular, associar a lembrança só à alegria, mesmo que a saudade me doa sempre.


Tenho um livro muito legal, O livro das vidas - Obituário do New York Times, que é uma verdadeira homenagem a quem morreu e nem fala de morte, pelo contrário. São pessoas desconhecidas que viveram e aproveitaram a vida do seu jeito, seja extravagante, ousado, criativo, intenso, enfim, que fizeram algo além de apenas bater ponto. Tem histórias maravilhosas. E o livro é superbem escrito (na orelha do livro diz que os jornalistas do NYT disputam para fazerem parte da equipe de obituaristas) e é uma leitura maravilhosa para quem gosta de biografias interessantes, como eu.


Tem um site americano, esse bem mais tradicional, que dá o obituários de atores, diretores, roteiristas, diretores de fotografia, figurinistas, enfim, pessoas do show business de alguma forma ligadas a cinema, TV, teatro, música, publicidade, do mais famoso ao mais desconhecido, do mundo inteiro. Paulo Autran, Luis Carlos Tourinho, Dercy, Fernando Torres também estão lá.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

flip-blog


repassando:

Flávio Moura, jornalista e diretor de programação da FLIP, acaba de lançar um blog. O objetivo do blog é debater conteúdos atuais relacionados à literatura e criar um canal para divulgação das novidades da programação da FLIP 2009.

http://flaviormoura.wordpress.com/

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

bienal do livro



E está chegando a hora aguardadíssima para alguns de estar na Disney das palavras, cercados por livros por todos os lados, novidades literárias, gente interessada em livros, autores, o paraíso das letras, enfim, o mundo dos livros!