quinta-feira, 2 de abril de 2009

leite adiado

foto: reprodução
Em tempos de crise, minha decisão mais drástica foi não comprar todos os livros que eu quero ler enquanto não leio os que me olham da minha mesa de cabeceira, naquela pilha (enorme) em lista de espera.
Enquanto esperava a sessão do cinema começar, lá fui para a livraria, claro. E entre muitos livros transformados em filmes, um olhava para mim: Leite Derramado, de Chico Buarque.
Soube que existem duas versões de capa. A que estava nesta livraria era o de capa branca.
O livro está lindo, com cara de simples só para enganar os mais desatentos. Todo branco. De cara, olhei tudo. Quem fez a capa, edição, os mínimos detalhes. E li a quarta capa, que é na frente do livro (atrás é todo branco, chique!).
Pronto, já estava seduzida. Chico Buarque é o dono das palavras. E tem o dom de transformá-las em poesia. Num jogo de palavras, histórias, personagens que se chama literatura.
Mas resistir é preciso. Deixo o MEU livro na estante. A sessão vai começar. Tchau, Chico. Até daqui a (bem) pouco!

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