terça-feira, 31 de março de 2009

na corda bamba


Hoje, lendo o segundo caderno do O Globo, corri para a internet para ver o trailer de O equilibrista, o documentário sobre Philippe Petit, o francês que cruzou as duas Torres Gêmeas, em Nova York, em 1974, em cima de um arame.
Fã de documentário, desde que eu soube do filme de James Marsh, me interessei, mas lendo a matéria e sabendo da história toda, eu estou contando os dias para vê-lo.
Quando o World Trade Center ainda estava sendo construído, ele, pequeno, já queria atravessar o espaço entre as torres. E até realizar, em uma manobra de filme de ação e suspense, levou anos fazendo outras travessias no arame para se aprimorar e ganhar fama.

A vida tem um roteirinho básico, politicamente correto, que serve para todo mundo. Quando alguém vai atrás do seu sonho pessoal e consegue quebrar essa corrente é o máximo. Mas quando o sonho é uma coisa tão grandiosa, inédita e arriscada, é sensacional. É tornar possível o impossível.
Determinação, preparação, ousadia, renúncia, coragem, tempo. É muito o que se precisa para levar um projeto adiante. Ter a ideia é fácil, começar é divertido, mas fazer dar certo é raro. Tentar é pouco para quem realmente quer realizar.

James Marsh sobre Philippe Petit: "Ele é uma figura única, independentemente da sua época. Eu conheci muita gente interessante durante o meu trabalho de documentarista, mas Philippe é de longe a pessoa mais interessante. Ele não vive no mesmo mundo que eu ou você vivemos. Com o seu romantismo e insistência, ele fez uma coisa improvável fazer dar certo. Já é difícil caminhar pelo arame, agora imagine preparar um plano extraordinádio para que isso aconteça."

Um comentário:

Andrea Freitas disse...

Obrigada pela aula de cultura que o seu blog ofereçe diariamente!
amo as suas postagens, sempre inteligentes e bem humoradas.
Parabéns!!