sexta-feira, 21 de novembro de 2008

sobre homenagens, livros, site


Fico muito triste quando morre alguém. Posso nem conhecer a pessoa, mas a notícia de uma morte sempre é dolorosa para mim. De tirar o chão mesmo. Imagina a morte das pessoas que amei, que foram próximas, que dividiram a vida comigo? É arrasadora essa dor.
Mas, ao mesmo tempo, a morte me mostra a vida de uma forma tão inteira, tão intensa, que quero viver mais e mais, como se eu pudesse representar a pessoa que se foi, continuar vivendo por ela e deixando ela bem pertinho de mim. Passando a frente suas histórias, seus ensinamentos. Fazendo homenagens nos pequenos gestos. E de um jeito meu, muito particular, associar a lembrança só à alegria, mesmo que a saudade me doa sempre.


Tenho um livro muito legal, O livro das vidas - Obituário do New York Times, que é uma verdadeira homenagem a quem morreu e nem fala de morte, pelo contrário. São pessoas desconhecidas que viveram e aproveitaram a vida do seu jeito, seja extravagante, ousado, criativo, intenso, enfim, que fizeram algo além de apenas bater ponto. Tem histórias maravilhosas. E o livro é superbem escrito (na orelha do livro diz que os jornalistas do NYT disputam para fazerem parte da equipe de obituaristas) e é uma leitura maravilhosa para quem gosta de biografias interessantes, como eu.


Tem um site americano, esse bem mais tradicional, que dá o obituários de atores, diretores, roteiristas, diretores de fotografia, figurinistas, enfim, pessoas do show business de alguma forma ligadas a cinema, TV, teatro, música, publicidade, do mais famoso ao mais desconhecido, do mundo inteiro. Paulo Autran, Luis Carlos Tourinho, Dercy, Fernando Torres também estão lá.

Nenhum comentário: