
quarta-feira, 28 de julho de 2010
bistrôs

domingo, 25 de julho de 2010
antes


Dita Von Teese
Para ver mais um monte de carinhas jovens e tão
diferentes das que conhecemos hoje:
http://www.blameitonthevoices.com/2009/02/before-they-were-famous.html
quinta-feira, 22 de julho de 2010
flip

http://www.flip.org.br/blog.php
segunda-feira, 19 de julho de 2010
ladurée
E por falar na França, e por falar em macaron, e já que o Beira Mar não tem site, vamos curtir o melhor dos melhores: http://www.laduree.fr
Bon appétit!
padaria e confeitaria beira mar
Sempre ouvi falar muito bem da padaria Beira Mar, em Icaraí, Niterói, mas nunca havia ido. Ontem fui e amei. Difícil foi escolher o que comprar pois eu queria provar muitas daquelas delícias.
A padaria é grande e dividida em seções: chocolates, pães embalados, pães frescos (doces e salgados), patisserie, frios, produtos e uma casa de chá.
Uma rotatividade de pessoas enorme e todas saindo carregadas de muitas sacolas.
Não comi nada lá (estávamos com o cachorro, então tivemos que ir um por vez), mas trouxe algumas delícias para provar em casa. Macaron de limão siliciano e de lavanda, folheado de chocolate, danish de chocolate com banana, baguete grande, massa de pizza brotinho, brioche, pão árabe e pãozinho francês. Tudo estava delicioso, pena não haver uma degustação na padaria.
Entrei no site (http://www.bmar.com.br/preview), mas está em contrução. Pena, porque assim poderia ir já dando uma paquerada para quando for da próxima vez.
A Beira Mar é uma boulangerie francesa bem no coração de Niterói e vale muito a pena ser visitada.
Rua Moreira César, 149 (esquina da Presidente Baker), telefone: 3602 1070
sábado, 17 de julho de 2010
miniconto (lindo) de Santiago Nazarian para ler em um sábado chuvoso
Camuflagem
Bárbara não acreditava em moda. Mas precisava de um novo vestido para esconder as cicatrizes. Óculos escuros para olhos inchados. E percebeu que uma boa maquiagem poderia disfarçar tanto lábios inchados quanto um coração partido. Bárbara não tinha amigas para isso. Não costumava fazer compras. Não achava graça em “Sex and the City.”
Mas Bárbara re-encontrou colegas antigas. Por acaso, no supermercado, na saída do analista. Bárbara queria ficar sozinha. Pegou cartões de visita e prometeu ligar; desviou o olhar sob as lentes e forjou um sorriso.
Suas amigas acharam bonito. Comentaram como emagrecera, como ficara boa de preto, como se tornara elegantemente evasiva. Bárbara nunca se olhara tanto no espelho. Bárbara nunca precisou pensar no que não achava bonito.
Bárbara era bibliotecária. Bárbara vivera para os livros. E quando deixou o marido, Bárbara percebeu que, como a arte e como a poesia, como a escrita e a literatura, como o romance do século ou uma crônica de revista, a moda também nasce da dor.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
ezequiel neves

Michel Bercovitch me convidou para ir com ele e fomos direto para a festa na Praça Santos Dumont. A noite estava linda e a festa, animada.
Na parte debaixo da cobertura tinha cozinha, dependências, sala, com uma janela grande, quarto e banheiro. Uma escada caracol levava para o segundo andar, que tinha uma parte de música e livros, não me lembro bem, e uma varanda. A casa tinha muitos quadros com fotos do Barão Vermelho, mas o que mais me chamou a atenção foi a primeira página de um jornal: Barão Vermelho preso com drogas. Nada mais rock'n'roll colocar essa manchete na parede do seu quarto.
Havia, também, só que na parede da sala, emoldurada, uma foto bem grande de Cazuza, lindo, com a calça meio aberta com a mão dentro. Acho que nesta época ele já estava com a carreira solo e tinha lançado o primeiro disco, Exagerado.
O anfitrião estava feliz. A festa estava bem cheia e eu e Michel encontramos muitos outros amigos e um deles foi o músico Nilo Romero, parceiro de Cazuza em várias músicas e baixista da banda que o acompanhava solo. Com vontade de beber uma água (rolava muita bebida e muita comida, mas a água não passava), e com a intimidade que o Nilo tinha com a casa, fomos para a cozinha.
A decoração da casa era bem masculina, mas na cozinha dava para ver a mão feminina em muitos detalhes. Seria Lucinha Araújo ou uma decoradora?
Junto com a água pegamos uma uvas vermelhas e ficamos comendo e batendo papo. De repente entra alguém correndo, esbaforido, e fecha a porta da cozinha rápido. Era Ezequiel Neves. Disse todo nervoso que havia brigado com o Cazuza, uma briga baixaria, e não podia voltar para a festa porque ia dar merda.
Eu e Nilo olhamos um para a cara do outro sem entender nada mas podendo imaginar o barraco. Ezequiel resolveu abrir uma frestinha da porta para ver o que acontecia lá dentro da sala. Fechou de novo. E assim foi mais umas duas vezes, até tomar coragem para voltar para a festa. Saiu. Saímos atrás.
Esse foi o tempo de vermos Cazuza e Ezequiel se abraçando e se beijando como se nada tivesse acontecido.
Essa semana quando eu soube da morte de Ezequiel Neves no mesmo dia do Cazuza fiquei chocada e me lembrei muito daquele dia e da relação de amor que eu presenciei. Aquela não foi a primeira nem a última vez que vi os dois juntos, mas daquela vez vi muito nítida a conexão, a relação de amor e ódio que só a intimidade dá, de profundidade, de amizade, de paixão. Ezequiel, assim como Cazuza, era um homem talentoso, exagerado, de extremos. O chamavam de Zeca. Zeca Jagger. O céu deve estar em festa com o encontro desses dois caras incríveis.
A festa de casamento continuou rolando solta noite adentro. Eram os anos 80, quando tudo era divertido e possível, ainda mais na casa de um padrinho rock star.
Lulu Santos e Scarlet Moom formavam o casal mais bonito e romântico da festa, depois dos noivos, claro. Os sapatos da noiva sumiram, chegava gente que ninguém sabia quem era, vomitaram na cama do padrinho. Meros detalhes.
A festa foi ótima e ainda dividi a cozinha e as emoções com Ezequiel Neves. Sorte a minha.
lenços, echarpes, cachecol
Um lenço, uma echarpe ou um cachecol sempre dão um algo mais ao look. Eu adoro. E tem cada vez mais opções para escolher, e mais amarrações para fazer. Essa matéria da revista Manequim dá umas ideias e dicas: http://manequim.abril.com.br/moda/reportagem/reportagens_289653.shtml
segunda-feira, 5 de julho de 2010
eclipse

Mas, se vir o filme com olhos experientes, não vai gostar. Vai achar bobinho, clichê. Mas depois que passamos pelas coisas - mesmo se estrepando - elas ficam clichê mesmo.