sábado, 3 de novembro de 2007

hairspray


Estava doida para ver Hairspray desde o Festival do Rio, em setembro. O primeiro Hairspray, de 1988, era maravilhoso, de um John Waters de quem sou fã. John Waters é um cara incrível, com uma linguagem única e cheia de personalidade. A dupla com Divine não poderia ter sido mais fértil. Os dois fizeram coisas geniais como Polyester e Pink Flamingos! Aliás, Divine morreu no mesmo ano que Hairspray foi lançado. Que filme! Era muito bom!
Cheguei no cinema atrasada, mas ainda deu tempo de comprar um desses combos bem grandes, pois um filmes desses merece! Eu e minha amiga, também fã do filme - e de cinema -, gostamos de sentar do meio para frente. E lá sentamos, animadíssimas e ansiosas, com nossa pipoca, coca-cola light e toda a expectativa possível.
Antes mesmo de o filme em si começar, já estávamos completamente conquistadas, entregues e totalmente apaixonadas pois a abertura é maravilhosa e muito divertida. Nikki Blonsky arrasa. A Tracy é alegre e cheia de vida, e ela faz a personagem com muito frescor e graça! Dá muito para torcer e acreditar que ela vai chegar onde quiser, naquela Baltimore de desenho animado!
(A Ricki Lake, a Tracy de 1988, faz uma participação, assim como John Waters, que também assina o roteiro.)
Se ficasse só na abertura eu já estaria achando o máximo, mas daí para a frente tudo fica uma delícia de se ver, com direito a músicas caprichadas, uma Michelle Pfeiffer a la Marilyn Monroe, um John Travolta impagável de senhora Turnblad, uma Queen Latifah cantando muuuito e o sempre hilário Christopher Walken! A garotada dançando diverte, mas a graça mesmo fica por conta de um clone de Sammy Davis Jr, Elijah Kelley. Muito, muito, muito bom!
Saio do filme feliz, leve, apaixonada, alegre. Amei o filme! Quero ver de novo!

Nenhum comentário: