sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

parabéns, Beth



A sua idade.
Uma nova idade.
A melhor de todas.
Uma nova idade de muitas alegrias e realizações.
Uma idade de muita atitude e pensamentos positivos.
Uma idade de bons momentos, boas notícias, boa sorte.
Uma idade de muito trabalho, reconhecimento, descanso.
Uma nova idade para um novo amor.
Uma idade para crescer junto com o JV.
Uma idade para dar valor ao que realmente importa, sem esquecer do que realmente precisa.
Uma idade de bons investimentos, dinheiro circulando, dinheiro entrando, dinheiro voltando.
Uma idade nova para visitar Paris.
Uma idade de muita saúde.
Uma idade nova para descobrir novas maneiras de curtir uma nova vida.
A idade perfeita para ser feliz.
A sua idade.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

os meus, os seus, os nossos


Hoje, na hora do almoço, contei a história do filme que vi ontem, Coisas que perdemos pelo caminho, para o meu marido. Contando eu percebi que o filme é sobre problemas. Alguns muito tristes, alguns provocados, alguns repentinos, alguns muito barra-pesada, alguns do dia-a-dia. Todos temos tantos problemas, tantos. E problema não dá para terceirizar. A única saída é enfrentar mesmo.
Tem um blog que está fazendo o maior sucesso e é o maior exemplo de uma pessoa que não deixa a peteca cair. E o problema dela é bem grande. O blog se chama Para Francisco e o endereço é http://www.parafrancisco.blogspot.com/. Cristiana Guerra, uma publicitária, perdeu o marido aos sete meses de gravidez. O blog é para o neném saber um pouco mais do pai que nunca vai conhecer. Tem uma postagem que eu acho linda: " Nome da dor. Eu tive pai e mãe. E os perdi cedo, conheço essa dor. Para mim, a perda do seu pai dói muito diferente. Ele não era de onde eu vim. Era para onde eu ia". E ela toca o blog - que é bacana e leve - como forma de estar perto do marido e essa energia vai se movimentando e se transformando em outra e assim vai. Não podemos deixar os problemas parados, senão eles crescem e engolem a gente para sempre. A vida é feita de problemas e soluções. E de muito movimento.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

sinopse

Dois amigos. Um viciado em heroína, Jerry. Um outro muito bem-sucedido na vida, Brian.
O doidão, que, em suas viagens, acredita que as pessoas têm que aceitar as coisas boas para estarem preparadas para quando as ruins chegarem, fala para o outro, que está meio desconfiado - sem motivo nenhum - que a mulher o trai com o vizinho, já que ela é bonita demais para transar só com ele:

- Aprenda a aceitar o que é bom!

Corta.

Por que será que algumas pessoas têm dificuldade em aceitar, ou mesmo enxergar, o que é bom e ficam se boicotando e boicotando e boicotando, esperando o pior e fazendo do mal a zona de confronto?

Mas voltemos para os dois amigos. Eles são muito amigos, os melhores desde a 3a série. Apesar de terem seguido caminhos diferentes, continuam sendo os melhores. Jerry é solteiro. Brian, casado. A mulher de Brian destesta Jerry por ele ser vida torta. Mas Brian não desiste de Jerry nunca. Brian tem dois filhos. Jerry não tem ninguém.

Um dia, Brian sai para comprar sorvete para os filhos e se mete em uma briga para defender uma desconhecida e acaba morto. Apesar de todo o ódio que sente por Jerry, a mulher de Brian, que se chama Audrey, manda buscar Jerry para o enterro.

Corta.

Por que será que a morte faz tudo parecer menor e sem a menor importância?

Voltemos para Audrey. Agora ela e Jerry compartilham a dor da perda. Agora tentam se entender. A pessoa mais importante do mundo para os dois morreu. Mas ela odeia Jerry mesmo assim e acha que ele que deveria ter morrido. Mas não morreu.

Corta.

Por que as pessoas acham que as pessoas "más" deveriam morrer no lugar das pessoas "boas"? Por que será que elas se acham neste direito? Isso não faria delas "más"?

Vamos logo para o epílogo. Depois de muita aproximação de Audrey e Jerry através desta dor imensa que é a dor da perda, depois de muita confusão, solidariedade, tentativa de parar com o vício, briga, medos, insônias, reuniões do NA, mistura de sentimentos, ela oferece a ele para pagar uma clínica de reabilitação cara. Jerry não quer, não acha certo, apesar de querer parar de se drogar.

Audrey diz:

- Aprenda a aceitar o que é bom!

Jerry ri.

Corta.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Dorian Gray


Ontem passou um filme na TV chamado Dorian. Era com Malcolm McDowell e passado em Nova York. O cara da vez era top model. Me lembrei da primeira vez que li (li duas) O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Achei aquilo tão moderno, ousado, trágico, intenso, tenso. Era um desses livros comprados em banca, capa molinha, com um desenho de terror daqueles bem horríveis. Depois vi o filme de Albert Lewin, de 1945. Lembro que na época em que vi, anos 80, adorei o climão que o filme tinha. Claro que o meu Dorian era muito mais lindo - e monstruoso - que o do filme, como sempre acontece quando a imaginação do livro vai para a tela.
Aquele cara na Inglaterra do século 19, disposto a tudo para não envelhecer, cedendo aos caprichos do seu mecenas, tem tudo a ver com os dias de hoje! O artista, Basilio Hallward, faria o maior sucesso por aqui onde a vaidade é, para alguns, tudo.
Fiquei curiosa e fui para o imdb pesquisar e dei de cara com muitas e muitas filmagens de Dorian Gray para o cinema e para TV sendo a primeira em 1913 e a última em 2006. Sendo mais precisa, são mais de 20! E ainda curiosa fui para a página do Malcolm McDowell. O papel dele em Laranja Mecânica é tão absoluto que a impressão que dá é que não fez quase mais nada, mas a produção é imensa. Só para 2008 já tem três filmes engatilhados.
O filme de ontem não fazia juz a um Oscar Wilde absolutamente moderno para 1890, e para sempre, na verdade. Fica até chato dizer que é baseado na obra, por isso o personagem do Malcolm McDowel apenas cita o livro do decorrer do filme, para não ficar mais chato ainda. A modernidade é uma coisa incrível. E dá gosto de ver. Mas é para poucos. Todo mundo sempre vai atrás da fórmula pronta e só faz sucesso quem rompe justo essa fórmula. Sempre tem um quê de despudor, de se despir, ficar pelado em público, exposto ao julgamento de qualquer um. As pessoas querem que as coisas sejam bonitinhas e certinhas, mas no fundo querem mesmo a verdade mais cruel. Pois é essa que diz alguma coisa, aproxima um homem do outro. Oscar Wilde penou! E ficou bastante pelado para a época! E é inspiração até hoje!
Acho que vou procurar agora o meu livro de capa molinha e ler Dorian Gray mais uma vez!


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

o sol que aquece


Como gosto de um friozinho, sempre pensei que quem estava em um país frio tinha as festas de final de ano mais bacanas, com neve, luzes, lareira e tal. Mas ontem, pensando na vida, olhando o horizonte e meditando, descobri que somos muito felizardos por temos o Natal e o Réveillon em pleno verão. Sol dá esperança! Sol faz a gente acreditar num futuro melhor, uma coisa perfeita para a virada de ano. Tempo frio e nublado só é bom para quem já é feliz, mas quem precisa de muita esperança, como os brasileiros, que venha o sol!!!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

o mês santo


Quando o fim do ano chega, tudo muda. Existe uma esperança de que as coisas boas podem acontecer no próximo ano, parece tudo tão possível, tão quase certo. Então, ficamos paradinhos sem fazer nada, afinal, dezembro é mês para não se começar nada!
Dezembro é um mês estranho. Tudo acontece e nada acontece. Passa rápido e demoooora a passar. Aquelas listas imensas de planos e ao mesmo tempo tudo parado, esperando o Ano Novo chegar para começar qualquer coisa.
Em dezembro estamos livres, de licença de tudo, de férias, em recesso de nós mesmos. Só em janeiro tudo vai ser começado e resolvido. Dezembro é o mês do pecado, embora disfarçamos de fé! Ao mesmo tempo que estamos ali, todos muito envolvidos com o Natal, cometemos todos os pecados: comemos tudo, bebemos tudo, gastamos tudo, prometemos tudo! Uma overdose de tudo! Quantos pecados deliciosos que virão nos cobrar em janeiro sem dor e nem piedade! Isso não tem explicação! E nos deixaremos iludir por mais um ano, esperando dezembro chegar para ter uma desculpa maravilhosa para não fazer - por um mês inteiro - mais nada daquilo que tanto prometemos. Dezembro, o santo mês da folga!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008