Viajar. O viajante e o turista. A pré e a pós produção. Passaporte, visto, grana, guia, hotel, seguro, listas, passagens, mala, tudo em dia. Correria, pressa, cansaço, ansiedade.
A viagem começa muito antes de se entrar no avião e acaba muito depois de pisar em casa de volta. Começa no planejamento, naquela horinha que se pensa em algum lugar para uma viagem, talvez, quem sabe, e só vai acabar quando chega o extrato do cartão de crédito! E, no meio de tudo isso, um mundo de gente, de informações, sabores, experiências, sensações.
Viajar nos leva para longe para estar mais perto de nós mesmos, dos nossos sentidos, nossos prazeres.
Há dois tipos de pessoas que gostam de viajar. O turista e o viajante. O turista é aquele que segue direitinho o que diz o guia e vai a todos os pontos turísticos da cidade, com aquela roupa bem confortável e tênis de caminhada. O viajante é aquele que gosta de ver como os locais vivem e gosta de se misturar a eles e ir visitar lugares que só os moradores sabem, passando longe de lugares de turistas, sem muita pressa.
Sempre gostei de ser o viajante por achar que a viagem fica mais interessante. Com o tempo e algumas viagens a mais no currículo, descobri que por mais que se fuja, querendo ou não, sempre seremos turistas, e fazer programa de turista não é necessariamente fazer programa de índio!
Um pouco da curiosidade do viajante, um pouco das dicas dos guias de viagem do turista, talvez seja esse o segredo para aproveitar mais o tempo e a viagem.
E com este espírito fui para Nova York passar o réveillon, coisa que fugia por considerar de turista demais. E foi! Mas muito divertido também.
É a vida ensinando e a gente aproveitando...
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