sábado, 8 de agosto de 2009

jogos mortais

Lendo o Ela de hoje, descubro que a verdade está na moda. Já não era sem tempo pois algumas situações fakes são difíceis de aturar por muito tempo. Essa semana falei tantas verdades - engasgadas havia tempos - que fiquei exausta, estressada, mas feliz. Aceitar muitas mentiras da mesma pessoa tem que ter um limite um dia, e a verdade é o melhor antídoto para a enganação. Uma hora só mesmo dizendo: chega! Sai para lá com essa mentirada para cima de mim e todo o mundo.
Conviver com a verdade nua e crua pode ser cruel, por isso as pequenas mentirinhas paleativas podem acabar virando mentiras absurdas. Todo cuidado é pouco nessa hora, pois errar a mão nesses jogos de mentiras e verdades pode ser fatal.
Mas não há uma só uma verdade no mundo e dependendo do ponto de vista ela pode ser falsa. Mas que a verdade liberta, isso é uma verdade (quase) absoluta. Bem, às vezes ela pode aprisionar para sempre. Então, mas uma vez não há uma única verdade. Mas um ponto de vista verdadeiro, ou o que se sente verdadeiramente. Ou ainda o benefício da dúvida, ao menos.
E viva Rodrigo Nogueira: "Hoje está muito fácil ser fake, a mentira se institucionalizou. [...] Acho que seria mais honesto assumirmos que mentimos o tempo todo. É como escreveu Harold Pinter: 'Uma coisa não é necessariamente verdadeira ou falsa; pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo'. Ou seja, somos complexos. Minha prosposta é: vivamos comos tais."

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