segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

andy & edie

Estou lendo a biografia de Andy Warhol e chegou na parte que eu mais esperava: quando ele conhece Edie Sedwick, em uma festa, em 1965.

"Andy ficou fascinado. Bela, misteriosa e aristocrática, Edie exalava paixão. Mas Andy viu também instabilidade magnetizadora, frenética e enfeitiçada - algo só dela. 'Ela exalava essa luz e essa energia particulares', concordou Robert Heide. 'Era como se fosse iluminada por dentro. Sua pele era translúcida: Marilyn Monroe era assim'".

Quando comecei a me interessar pelos trabalhos de Andy Warhol e toda a cultura pop que adoro até hoje, Edie Sedwick já havia morrido (morreu em 1971), mas eu sempre a achei incrível. Alguns chamam de carisma, outros de alma iluminada, mas a verdade é que algumas pessoas são mesmo especiais.

Atriz, modelo, it girl, socialite, muitos são os nomes dados ao que era era ou fazia. Mas Edie Sedwick era Edie Sedwick, e isso já era um acontecimento.


Adoro o Factory girl, o fime com a Sienna Miller, e até comentei aqui, mas não bate muito com outras versões de como ela viveu e principalmente morreu.


"Andy foi imediatamente tomado pelo charme embriador e estava impaciente para ver como ela aparecia na tela. Convidou-a para ir a Factory, e logo ela estava aparecendo regularmente com seu inseperável amigo de Cambridge, Chuck Wein. Edie, com olhos cor de chocolate, escuros e enormes, senso de estilo inato, charme aristocrático e radiação estimulante, tinha uma aparência perfeita, como se Andy a tivesse inventado. Ela era o espelho no qual ele via seu próprio reflexo idealizado. No lugar da terrível pele borracenta, do nariz bulboso, do cabelo ralo, estava o belo e adorado Andy - Andy, o debutado bem-nascido."


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