segunda-feira, 3 de setembro de 2007

meia maratona


Ontem foi a Meia Maratona do Rio. Franck Caldeira, esse gênio, ganhou no masculino, e Pretinha, no feminino.
Estou tão desligada disso que nem sabia. Fui passear com meu marido e meu cachorro e algumas pessoas voltavam da prova e outras ainda corriam. Pensei: "Se nada tivesse acontecido, eu estaria ali, correndo, suando, vibrando, cansada, mas feliz da vida." Era a minha alegria, o meu plano B.

Tudo era para a corrida. Dormir cedo, não beber, comer bem, vitaminas, exercícios. Eu adorava. Chuva, sol, tudo. Friozinho, então, era a glória. Depois de fazer provas de 5, 6, e 10 km achei que era a hora de partir para uma meia maratona e contratei um treinador para me preparar para a corrida do meio do ano.

E aí veio a bomba, fui parar no hospital, no estaleiro total, e não posso correr tão cedo.

A corrida é uma coisa incrível. Mas tem que gostar, nem que seja só um pouquinho ou não nunca chegará ao melhor dela que é a sensação de felicidade plena. Tudo é maravilhoso. A velocidade, o toque no chão, sentir a freqüência cardíaca aumentando, o suor, o peso do corpo, o vento, a superação, a endorfina.

Os médicos dizem que vou poder correr mais para a frente, mas não sei se vou querer. Outros exercícios já fazem parte da minha vida agora, que talvez eu deixe a corrida preservada, resguardada numa época incrível da minha vida. As coisas mudam, as pessoas mudam, eu mudei, o mundo mudou, minha vida mudou. A vida é cheia de possibilidades e eu me interesso por todas elas...

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