sexta-feira, 1 de agosto de 2008

nunca subestime uma mulherzinha



Quando gosto muito de alguma coisa, gosto de ir apreciando devargarzinho. Em tempo e em intensidade. Se puder demorar, ótimo. Se puder ir fundo, melhor ainda. Se puder escolher, perfeito!
Sempre que começo a ler um livro que adoro quero ler tudo logo. Quando a leitura é boa não consigo parar. Mas também não quero que acabe. Quero prolongar aquela felicidade por quanto tempo eu puder. Quando li o último livro do Rubem Fonseca, O romance morreu, foi assim. Andava com o livro para lá e para cá, sem querer ler todo o meu objeto de desejo, pois sabia que ele seria trocado por outro. E outro, e outro, e outro. (Já li vários livros muitas vezes, mas uma hora a gente tem que desapegar!)
Agora estou apaixonada outra vez. Uma paixão leve, e não por isso menos gostosa.
O livro de Fernanda Takai, Nunca subestime uma mulherzinha, é delicioso. São contos e crônicas publicados em jornais reunidos nesse trabalho cheio de humor, sentimento, delicadeza. As crônicas Nome de gente e Essa bagagem é sua, senhora? são muito engraçadas.
E agora o meu dilema se repete: estou empacada na página 99 (são 136) para não ter que encerrar esse prazer...

foto: divulgação


3 comentários:

Lila Montezuma disse...

Ai, deu vontade de ler! Quando tiver coragem de acabar, me empresta?

Dedé disse...

Fechado! ;o)

Anônimo disse...

Ai... é assim mesmo. A gente quer devorar o livro e estender o prazer ao máximo... que dilema delicioso.