sábado, 4 de outubro de 2008

alice


Como acontece com Nova York, tudo que é filmado ou gravado em São Paulo tem a cidade como um personagem principal, mesmo que a idéia não seja essa. Não acho as duas cidades parecidas, mas numa coisa elas são iguais: na força. Cidades que se impõem.
Semana passada, vendo o primeiro episódio da série Alice, da HBO, São Paulo estava mais forte que nunca e puxava a sua personagem cada vez mais para dentro e Alice ia, e ia, e ia, cada vez mais encantada, curiosa, atraída. Se lambuzando como alguém que nunca comeu melado.
Alice é de Palmas. E acho que Palmas não vai ver Alice tão cedo.
Alice é cheia de vida e tem tanta força quanto São Paulo. Adorei o primeiro espisódio, amei o segundo e não vejo a hora de ver os próximos. O elenco é perfeito e todos os personagens são interessantes. A história atrai a gente, como Alice é atraída por São Paulo, cada vez mais, e tem detalhes que fazem uma diferença para melhor de outras séries também bacanas.
Há tempos não vejo um trabalho que gosto tanto e de tudo. Gosto do cenário, do figurino, da trilha sorona. A fotografia noturna é maravilhosa. Aí veio a mão dos diretores (Karim Aïnoiz e Sergio Machado) e juntou tudo isso e fez de Alice uma delícia de se ver e apreciar cada detalhe!
Além de tudo ser assim tão bom, ainda tem a protagonista com todas as qualidades de quem é jovem: saúde, disposição, resistência, tesão, coragem, curiosidade, vontade de viver, sonhos. Alice tem um pouco a cara de todo mundo e não tem como não se identificar com sua complexidade, suas inseguranças e a sua força. É olhar para Alice e se ver em algum momento da vida.
E a cara de Alice, Andrea Horta, que se joga, é linda, ótima atriz, viva, carismática, tem uma voz maravilhosa e faz uma Alice apaixonante e possível!
Amanhã, domingo, às 10 da noite, na HBO, tem...




Nenhum comentário: