segunda-feira, 8 de setembro de 2008

as imagens e as imagens

foto: reprodução

Este fim de semana vi o documentário sobre a vida de Annie Leibovitz. Não se sabe onde a vida acaba ou onde começa a fotografia em seu dia-a-dia, porque não há essa divisão. Ela e a câmera são uma coisa só.

Hoje em dia eu quero registrar tudo com imagens, mas nem sempre fico à vontade no meio de um monte de gente estranha, ou no meio de uma festa, ou no meio da rua. Não sou fotógrafa profissional, o meu equipamento não é profissional, isso acontece há muito pouco tempo. Então, situações novas também acontecem junto com a vontade de fotografar. Outro dia, fotografando um pessoal cortando uma árvore, o supervisor veio falar comigo, perguntar se eu não estava gostando.

Em uma mesa, todos falando, batendo papo, e eu, ao mesmo tempo que quero conversar também, quero fotografar as pessoas, o lugar, os detalhes. Hoje, o meu olhar é fotográfico. Nada me escapa, tudo é imagem. Com isso eu fico muito à vontade. Estou muito à vontade com esse meu novo olhar sobre mim.

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