domingo, 4 de maio de 2008

na saúde e na doença




Há alguns anos estar com dengue era sinônimo de ficar na cama cheio de dor do corpo, com febre, enjoado, querendo morrer (não realmente!). Mas hoje em dia estar com dengue é sinônimo de desespero, porque as pessoas estão (realmente) morrendo.
Na segunda-feira passada levei o Marcelo ao médico porque ele estava com uma "gripe estranha" desde o fim de semana. Depois de alguns exames e corre-corre, veio a confirmação que eu não queria ouvir: dengue. Gelei. Me deu um medo. Todo o filme da nossa vida passou na minha cabeça. Ele não podia morrer! Aí virei aquela guerreira de filme de aventura pronta para enfrentar o inimigo. Eu sou assim, toda vez que entro em pânico viro uma fera e resolvo tudo com a maior determinação, mas, por dentro, só eu sei o tormento! Agora ele está bem, mas foi uma semana de apreensão para mim e sofrimento para ele, que passou bastante mal.
Faço tudo que posso para não ter mosquito em casa. As plantas estão quase secas, a minha mão está ferida de tanto repelente, acendo velas de citronela (só não tomei o tal do remedinho da homeopatia porque o meu homeopata que me trata há anos disse que não protege!) e mesmo assim não livrei a minha família da doença.
Sei que não podemos controlar tudo, mas quem controla então? Será que todo ano vai ser isso? Vivendo com a paranóia de ser derrotado por um mosquitinho?


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