Há alguns anos estar com dengue era sinônimo de ficar na cama cheio de dor do corpo, com febre, enjoado, querendo morrer (não realmente!). Mas hoje em dia estar com dengue é sinônimo de desespero, porque as pessoas estão (realmente) morrendo.
Na segunda-feira passada levei o Marcelo ao médico porque ele estava com uma "gripe estranha" desde o fim de semana. Depois de alguns exames e corre-corre, veio a confirmação que eu não queria ouvir: dengue. Gelei. Me deu um medo. Todo o filme da nossa vida passou na minha cabeça. Ele não podia morrer! Aí virei aquela guerreira de filme de aventura pronta para enfrentar o inimigo. Eu sou assim, toda vez que entro em pânico viro uma fera e resolvo tudo com a maior determinação, mas, por dentro, só eu sei o tormento! Agora ele está bem, mas foi uma semana de apreensão para mim e sofrimento para ele, que passou bastante mal.
Faço tudo que posso para não ter mosquito em casa. As plantas estão quase secas, a minha mão está ferida de tanto repelente, acendo velas de citronela (só não tomei o tal do remedinho da homeopatia porque o meu homeopata que me trata há anos disse que não protege!) e mesmo assim não livrei a minha família da doença.
Sei que não podemos controlar tudo, mas quem controla então? Será que todo ano vai ser isso? Vivendo com a paranóia de ser derrotado por um mosquitinho?
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