sábado, 31 de maio de 2008

dia mundial sem tabaco


Essa postagem é antiga, mas é um dia bom para repeti-la!
Boa tentativa, boa conquista!


Parando de fumar

Essa é a minha teoria para parar de fumar e ela é infalível na prática:(A primeira coisa é querer e a segunda é tentar. Claro!)

É preciso saber que tipo de fumante você é:

1) fumante/boca
2) fumante/pulmão
3) fumante/mão

O fumante/boca é o que tem prazer quando está puxando a fumaça. Para esse tipo de fumante é necessário balinhas de hortelã, chiclete, tudo que distraia a boca. Esse é o que costuma engordar quando pára de fumar. Mas dá para encontrar coisas não engordativas para mastigar.

O fumante/pulmão é o que gosta da fumaça entrando, enchendo o pulmão. Esse deve andar com uma garrafinha de água para sempre que a vontade de fumar chegar. Parece estranho? Funciona e muito.

O fumante/mão é o fumante social. Que é mais hábito que vício. É o cigarro na mão. É o movimento. Tente ocupar as mãos, faça trabalhos manuais, coisas do gênero.

Algumas pessoas podem ter uma, duas ou as três características.

Para dar errado de cara a tentativa de parar de fumar é não saber que fumante é você. Se tentar pelo método errado não vai rolar e vai desistir de cara. Parar de fumar é umas das coisas mais difíceis do mundo. Mas se descobrir por qual caminho e realmente quiser, não vai precisar de remédio, de adesivo, de terapia, nada. Talvez uma acupuntura ajude.

Depois também é necessário saber se se tornou um ex-fumante que pode arriscar umas tragadas em uma festa ou quando bebe e não voltar a fumar ou é daqueles que é melhor ficar longe do cigarro ou é recaída total no dia seguinte.

E outra coisa, a vontade de fumar dá. Mas também passa. E rápido. E só não ficar alimentando a vontade. Pensar e fazer outra coisa (boa de preferência!)logo dispersa aquela vontade que parecia imensa.

Só experimentando para saber. E ninguém melhor do que você para saber. E outro conselho básico e fundamental. Não conte para ninguém que resolveu parar de fumar. Fique na sua, vá aos pouquinhos. Dizem que as pessoas só conseguem na quinta vez. Mas é bom saber que se tentar quatro, o grande dia chegará.

E lembre-se, nada substitui uma boa tragada, diferente de uma dieta que se troca uma coisa calórica por uma light, mesmo não sendo tão bom, mas não se morre de fome. Nada substitui o cigarro. Mas substitui o prazer que ele dá, e é aí que entra o tipo de fumante. Tente. Não custa nada. Aposto que você vai se supreender!

Fumar é bom. Mas não fumar (mais!) é muito melhor.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

terça-feira, 27 de maio de 2008

boxe

o pai do melhor amigo da noiva




Semana passada vi o O melhor amigo da noiva e me diverti. Me diverti por duas horas. Nada mais que isso e foi ótimo.
O cinema é cheio de cobranças de ser inteligente, político, profundo. É, pode ser também. Mas ele pode ser apenas Coca-cola zero, pipoca gigante e comédia romântica. E ser um bom e simples momento de lazer. Sem culpa.
Algumas pessoas acham que o cinema está caro, com filas imensas, que os estacionamentos estão impossíveis, que demora muito tempo entre sair de casa e voltar para se ver qualquer bobagem. ô!!! Bem, cada um na sua, mas ir ao cinema, todo aquele ritual, o escurinho, o clima, telão, trailer, poltroninha, não tem preço!
O filme só é ruim quando se propõe a ser muito cheio de lições de vida, muito estiloso, muito cabeça, muito genial e no fim é só chato e não diz ao que veio, mas de resto, cinema é o que há de melhor sempre.
Além de O melhor amigo da noiva ser muito gostosinho de se ver, tem o Sydney Pollack, maravilhoso, em sua despedida, como o pai milionário do amigo.
É, a gente nunca sabe quando vai ser a nossa última vez em cena. Nem a dos outros...

domingo, 25 de maio de 2008

ninguém foge do seu destino ou dois ligados não se bicam

foto: mglenadel

Gosto de muitas coisas. Coisas até demais para uma pessoa só. E de outras coisas eu queria muito gostar como ópera, jogos de cartas, filmes de ficção. E como café. Acho lindo as pessoas pedindo um café, sentadas em um Café com sua xícara de café saindo aquela fumacinha. Fazem pausa para um café na maior felicidade. Acho o máximo. Adoro o aroma. Mas não gosto de café. Não gosto do sabor! Nem do poder que a cafeína tem de ligar.
Sou de (e fui para) uma família apaixonada por café. Meus pais tiveram um bar com um café famoso por ser muito gostoso. O que prova que o que gostamos não está nem nos genes nem na formação!
Mas já estou há um tempo com a idéia de experimentar de novo um café. Antigamente o café era um vilão total da saúde, mas hoje em dia descobriram muitos benefícios para o nosso corpo e principamente para o cérebro, sendo inclusive preventivo para Alzheimer, o que é maravilhoso.
Meus amigos que não gostam muito de café falaram para começar pelo cappuccino e de preferência pelo da Kopenhagen.
Com tantos pontos a favor e a minha admiração pelo ritual, hoje, de supetão, quando o Marcelo parou para tomar um café, falei: - um cappuccino, por favor!
Ele, que por tantas vezes em tantos anos, tentou me convencer a dar um golinho que fosse, achou que eu estivesse de brincadeira e não acreditou quando eu repeti: - quero um cappuccino!
Para falar a verdade, nem eu acreditei muito, mas resolvi arriscar e enfrentar o momento de ousadia. Pedir uma coisa que você detesta não é uma coisa normal, mas, vamos lá, tudo em nome da saúde, da curiosidade, do estilo almejado!
O café chegou e era lindo, com um canudinho de biscoito com chocolate. Ataquei o biscoito de cara, sem olhar muito para o que me aguardava na seqüência. Nunca demorei tanto para comer um biscoito tão pequeno enquanto aquela xícara mínima ia ficando enorme. Nunca tomei um cappuccino na vida. A minha última tentativa de tomar um café foi há muitos anos. Mas agora não tinha como fugir pois afinal eu mesma tinha me metido nessa situação e não iria declinar.
A hora chegou e fiz toda a cena do ritual colocando a boca devagarzinho como se estivesse beijando um crocodilo. Mas aí veio a surpresa! Só tinha chocolate derretido com uma espuminha gostosa. Estava um pouco frio de tanto que eu enrolei, mas confesso que estava mesmo bom.
Talvez o meu paladar tenha mudado com o tempo, ou o cappuccino da Kopenhagen seja realmente bom, mas estava mesmo gostoso. Como pode? Adorei essa novidade inesperada e saí de lá toda feliz! Uma nova mulher pronta para conhecer os cappuccinos dos Cafés da cidade.
Isso foi ao meio-dia e os resultados da minha nova experiência não demorariam a aparecer.

Às 4 eu não tinha fome nenhuma! Normalmente, uma hora da tarde eu já estou querendo almoçar. Não parei de fazer coisas a tarde inteira, cheia de pique. À noite eu estava pronta para qualquer programa e vi o Altas Horas como se fosse a Sessão da Tarde, acordadíssima. E agora, às 4:20, nem sinal de sono.
E eu fico só lembrando da cena do meu rito de iniciação ao mundo do café. E pensando que aquela xícara de café tão bonitinha, tão pequena, com aquele ritual tão bacana, e agora também saudável (e ainda por cima gostoso de repente!), me deixou acordada para sempre!!!
Estou achando que ainda não vai ser dessa vez que passarei a tomar café. Nem que farei as pazes com os superpoderes da cafeína! Eu e o café não fomos feitos um para o outro. E nem fomos felizes para sempre!

otto - bob

sábado, 24 de maio de 2008

feriado

fotos: Josette Babo






quinta-feira, 22 de maio de 2008

parabéns, Otto


foto: Josette Babo

quarta-feira, 21 de maio de 2008

terça-feira, 20 de maio de 2008

pouco tempo x muitas coisas


A vida moderna é muito sedutora. Tem opção para todos os gostos. O acesso a tudo é ilimitado. Se chega às informações em segundos. Se chega ao outro lado do mundo em horas. As bancas de jornal se transformaram em lojas. Ir às livrarias virou programa de dia inteiro. A TV é 24 horas. Carregamos o telefone no bolso. Levamos o computador na bolsa. Internet é artigo de primeira necessidade. Tudo muito prático e tentador. E me pergunto quando surge alguma novidade (e são tantas o tempo inteiro!) onde vai haver tempo para se usufruir de tantas coisas incríveis! Pois são realmente incríveis!
Quando fiz meu curso de fotografia, ouvi que é tão importante quanto fazer boas fotos é saber escolher uma, ou umas, entre tantas, para ser exposta. E desde então penso também assim em relação às tantas opções desse mundo moderno cheio de coisas interessantes por todo lado e tão fáceis de serem aproveitadas.
São muitas coisas para fazer na vida, tantas coisas para fazer todos os dias. São tantos livros, revistas, jornais, blogs, sites, são tantos os filmes, seriados, notícias, programas, novelas. São países para conhecer, países para se ir de novo. Teatros, shows, restaurantes, bares, comidas para provar. Projetos para realizar, pais para visitar, amigos para papear, filhos para educar, pessoas para ajudar, cachorros para passear, namorado para namorar, esportes para curtir, saúde para cuidar, compras para fazer, livros para escrever, tecnologia para experimentar, jogos para distrair, hobby para investir.
Como escolher um livro para ler e lê-lo, se são tantos livros fundamentais (de trabalho inclusive!) na fila da cabeceira e tantos nas estantes da livraria? As revistas nem foram todas lidas ainda e as novas já estão chegando no jornaleiro? Todo dia estréiam programas interessantes. Os filmes chegam todos os dias no cinema, na locadora, na NET. O trabalho exige de nós cada vez mais, neste mercado cada vez mais competitivo. Fizemos muitas opções de interesses mas não aprendemos a esticar o tempo.
Não é só uma questão de escolha, mas principalmente de renúncia! Lembro do Domingos de Oliveira falando que o o problema do casamento não era escolher uma mulher só, mas não poder mais ficar com as outras. E será assim com a vida. Saber lidar com o que foi posto de lado, com o preterido. O "não vivido". É difícil! O tal do SE! (Aquele SE que não existe na prática, mas fica no nosso pensamento às vezes.)
Tudo me interessa. A vida, o mundo! Quero fazer tudo e saber de tudo que está acontecendo no mundo. As pessoas me interessam, a política me interessa, a cultura me interessa, o trabalho me interessa, os pensamentos me interessam. E ainda sofro por não dar conta de tudo que gostaria de aprender, fazer, ver, conhecer, experimentar. Mas agora também já sei que não se pode ter tudo e que a melhor maneira de aceitar não poder fazer tudo é aproveitar ao máximo a escolha feita. Talvez essa seja a melhor maneira de se esticar o tempo e aproveitar a vida.
Não dá para tocar um projeto pensando em outro. Não dá para colocar uma idéia em prática pensando como seria se tivesse escolhido a outra. Não dá para estar em um lugar querendo estar em outro. E assim o difícil tornou-se fácil, ou pelo menos mais tranqüilo!

domingo, 18 de maio de 2008

foto do dia/ delivery


foto: Josette Babo

o tempo não pára


Ganhei o livro As tais frenéticas, da Sandra Pêra. O livro é cheio de fotos das meninas em shows, nos bastidores, no Dancin' Days, em casa. O livro é todo ilustrativo e é quase um diário de uma época. A narrativa é o que menos importa neste caso e sim o registro.
Quando vamos ficando mais velhos já começa a existir aquela coisa de "nossa época" e esse livro é exatamente isso! E é muito interessante ver a história da nossa época contada de outro ângulo!
A mesma coisa aconteceu quando li Meu nome não é Johnny e pensei: Eu estava no Baixo Gávea neste dia e não vi nada disso, nada dessa movimentação! Como assim? Aconteceu na minha cara e eu não vi?
Mas, de qualquer maneira, é uma leitura cheia propriedade. Com conhecimento de causa. Uma leitura curiosa. Cheia de referências. Fala-se do que sabemos e do que conhecemos. O mesmo assunto, com outro olhar. Outra vida, correndo por outros lados dentro do mesmo cenário. Vestindo o biquíni da mesma loja, mas mergulhando em outras ondas. Bebendo coisas diferentes nos mesmos bares! As mesmas pessoas, outras paixões.
Final dos anos 70 e anos 80 no Rio de Janeiro é um tempo de muitas histórias. Como toda época em qualquer lugar, eu sei. Mas nada como a "nossa época" !
E pensar que eu achava muito estranho quando as pessoas falavam "minha época"! Afinal, minha época não é a época da minha existência inteira? Não, não é! E é só quem já tem a sua "minha época" é capaz de entender!

sábado, 17 de maio de 2008

sexta-feira, 16 de maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

foto do dia/ wine

foto: Josette Babo

quarta-feira, 14 de maio de 2008

bons tempos





Na época da minha faculdade de jornalismo, os textos de Artur da Távola faziam muito sucesso. Ele tinha uma coluna n'O Globo e sempre que a coluna saía, todo mundo comentava. Os que não gostavam e os que adoravam. As mulheres amavam. Suas crônicas falavam muito de amor e entendiam o universo feminino como ninguém. Não havia uma garota que não tivesse um livro de Artur da Távola na cabeceira! Bons tempos!






" (...) Que desta aproveitemos apenas a forma direta e lúcida pela qual as verdades se nos revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois.
Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la.
Que aquele garoto que não come, coma.
Que aquele que mata, não mate.
Que aquela timidez do pobre passe.
Que a moça esforçada se forme.
Que o jovem jovie.
Que o velho velhe.
Que a moça moce.
Que a luz luza.
Que a paz paze.
Que o som soe.
Que a mãe manhe.
Que o pai paie.
Que o sol sole.
Que o filho filhe.
Que a árvore arvore.
Que o ninho aninhe.
Que o mar mare.
Que a cor core.
Que o abraço abrace.
Que o perdão perdoe.
Que tudo vire verbo e verbe.
Verde.
Como a esperança.
Pois, do jeito que o mundo vai, dá vontade de apagar e começar tudo de novo.
A vida é substantiva, nós é que somos adjetivos. "


Artur da Távola


terça-feira, 13 de maio de 2008

dia de Nossa Senhora de Fátima


Quando eu fui a Fátima, em Portugal, fiquei impressionada com o que vi. A igreja é linda e seu terreno imenso. Existe um caminho comprido para as pessoas pagarem as suas promessas. As pessoas atravessam esse caminho de joelhos, mas o que se vê não é uma expressão de dor. O que se vê é felicidade. É impressionante. A fé é uma coisa bonita de se ter, sentir e de se ver. Claro que não estou falando da fé cega que só emburrece. Estou falando da fé pura, da fé pessoal, da fé de cada um, da fé que alimenta o espírito e acalma a alma. Que ilumina, protege, faz acreditar e ir em frente. E em Fátima se vê isso de perto. É bacana. Um sentimento grandioso: simples e sagrado.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

domingo, 11 de maio de 2008

mãe




Toda mulher é mãe. Mesmo que não tenha filhos.
É da mulher cuidar, dar colo, alimentar, proteger. É a sua natureza.
E que natureza feliz!

sábado, 10 de maio de 2008

+ woody allen

Depois de postar aqui o "é bom, sempre bom" fui ao Google pesquisar sobre o novo trabalho de Woody Allen e descobri que, sim, ele vai filmar em Nova York o seu próximo filme. Estava na cara vendo o O sonho de Cassandra, eu achei. É incrível, mas dizem que quando a gente gosta de alguém a gente entende os sinais. E realmente eu amo Woody Allen e saquei alguma saudade ali! Tem cenas com ruas idênticas às ruas de Nova York que ele sempre filma! As casas parecendo os apartamentos que ele gosta de NY. E também as cenas do teatro. O teatro era para ser uma coisa superlondrina, mas o que ele filmou era totalmente off-Broadway, seguido de uma festa mais NY impossível! Ah, mais o melhor mesmo foi eu achar que estou em sintonia com Woody Allen!!!(rsrsrs)
Mas não achei muita coisa pesquisando. Que o filme ainda não tem nome e que será com Evan Rachel Wood e Larry David. Mas como ele faz filmes sempre muito rápido já já vamos saber e ver!

é bom, sempre bom


Quando vi o título da coluna da Cora Rónai, "É ruim, mas é bom", que falava do novo filme do Woody Allen, O sonho de Cassandra, nem pude acreditar. Um dia antes, na fila do cinema, uma mulher toda descolada me perguntou: "Será que é bom?". E eu respondi: "É um Woody Allen! Mesmo quando não é bom... é bom!"
E é exatamente isso. E é sempre bom ver um filme de Woody Allen. Alguns filmes podem nem ser tão bons, mas o "clima" é sempre maravilhoso. E nisso ele é imbatível. Todos os seus filmes - comédia, drama, suspense - são sempre interessantes, e nunca apenas só mais um filme. Mas como ele já fez coisas geniais - como Noivo neurótico, noiva nervosa, O misterioso assassinato em Manhattan, Match Point etc etc etc -, as pessoas sempre esperam que o próximo seja melhor que os melhores. Ele compete com ele mesmo. (Para mim sempre ganha!)
Um cara que faz um filme por ano - e às vezes até mais - sendo roteirista, diretor - e às vezes também ator só pode ser mesmo um gênio. Aquela cabecinha deve girar a mil por hora, fervendo de idéias.
O sonho de Cassandra pode não agradar a algumas pessoas mas com certeza vai agradar aos fãs dos filmes de Woody Allen pois tem muito do tal clima que só ele sabe criar. Além da trama, dos personagens, dos diálogos. Ainda por cima voltou a usar a relação com a cidade como um personagem e a usar aquelas casas "nova-iorquinas" clássicas de seus filmes. Algo me diz que o mais nova-iorquino dos nova-iorquinos deve estar com saudade de filmar em sua cidade.
Será que a fase européia está prestes a acabar? Estou achando que sim...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

segunda-feira, 5 de maio de 2008

o garoto de Bento Ribeiro


Tenho a maior simpatia pelo Ronaldinho Fenômeno. É um superjogador, carismático, gente boa, e sempre defendo quando alguém (tem sempre um homem pronto para falar mal de quem se dá bem com as mulheres!) começa a falar que ele é horroroso e que as meninas bonitas ficam com ele porque ele é rico e que se estivesse até agora em Bento Ribeiro e fosse pedreiro não ia pegar ninguém. Ia pegar sim, talvez não essas mesmas meninas que ele namora, muito por conta do acesso porque não ia nem chegar perto delas a não ser que elas o contratassem para quebrar o banheiro. Daí quem sabe?
A pessoa é um pacote. Com suas conquistas, suas idéias, sua profissão, sua origem, seu caráter, suas atitutes, seu trato, suas roupas, sua maneira de falar, seus erros, seu carisma. Não dá para separar. Nem dá para imaginar como seria porque nunca saberemos e isso é uma grande perda de tempo enquanto a vida está rolando lá fora. E é esse pacote é quem somos.
Claro que um garoto com título de Melhor Jogador do Mundo, com fama internacional, bem relacionado, com uma conta bancária milionária e com acesso livre às melhores coisas do mundo tem mais cartas na manga para seduzir uma garota de uma maneira mais tentadora, com coisas que custam dinheiro e prestígio, mas isso não quer dizer que conquiste. Pode ser que sim, pode ser que não. Com certeza ele levou muitos nãos, tantos quanto um garoto pobre de Bento Ribeiro.
Nesta história dos travestis morri de pena. Ninguém merece essa briga de comadre em porta de delegacia, ainda mais um cara bacana como ele. Ele quis apenas se divertir do jeito dele (por que não?) e acabou entrando numa roubada (pública, nacional e internacional!) enorme. Essa que é a verdade.
Mas tem uma pergunta que não quer calar:
O Ronaldinho Fenômeno não sabia que a moça era travesti ou nós que não queremos acreditar que ele não sabia que a moça era travesti?

domingo, 4 de maio de 2008

o barquinho vai...


tea


arueira - pimenta rosa




dama da noite


na saúde e na doença




Há alguns anos estar com dengue era sinônimo de ficar na cama cheio de dor do corpo, com febre, enjoado, querendo morrer (não realmente!). Mas hoje em dia estar com dengue é sinônimo de desespero, porque as pessoas estão (realmente) morrendo.
Na segunda-feira passada levei o Marcelo ao médico porque ele estava com uma "gripe estranha" desde o fim de semana. Depois de alguns exames e corre-corre, veio a confirmação que eu não queria ouvir: dengue. Gelei. Me deu um medo. Todo o filme da nossa vida passou na minha cabeça. Ele não podia morrer! Aí virei aquela guerreira de filme de aventura pronta para enfrentar o inimigo. Eu sou assim, toda vez que entro em pânico viro uma fera e resolvo tudo com a maior determinação, mas, por dentro, só eu sei o tormento! Agora ele está bem, mas foi uma semana de apreensão para mim e sofrimento para ele, que passou bastante mal.
Faço tudo que posso para não ter mosquito em casa. As plantas estão quase secas, a minha mão está ferida de tanto repelente, acendo velas de citronela (só não tomei o tal do remedinho da homeopatia porque o meu homeopata que me trata há anos disse que não protege!) e mesmo assim não livrei a minha família da doença.
Sei que não podemos controlar tudo, mas quem controla então? Será que todo ano vai ser isso? Vivendo com a paranóia de ser derrotado por um mosquitinho?


sábado, 3 de maio de 2008